O governo segue pagando o Bolsa Família de R$ 600 para milhões de pessoas neste fim de mês. O programa retornou em janeiro após ter sido substituído pelo Auxílio Brasil durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Uma das mudanças mais esperadas pelos mais de 21 milhões de beneficiários da iniciativa social é o início do pagamento de um adicional de R$ 150 prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua campanha eleitoral. Ele será depositado apenas para responsáveis por crianças de até seis anos.
Outra expectativa dos brasileiros é a volta do Auxílio Gás, criado para ajudar a população mais pobre após o aumento nos preços do gás de cozinha. Os repasses ocorrem a cada dois meses e o valor deve custear integralmente a compra do produto.
Aumento significativo
Nos meses em que todos esses pagamentos ocorrerem simultaneamente, algumas famílias poderão sacar cerca de R$ 900 ou até valores maiores. Essa soma considera as seguintes quantias:
- Benefício básico do Bolsa Família: média de R$ 614,21;
- Adicional: R$ 150 por menor de seis anos: R$ 150;
- Auxílio Gás: cerca de R$ 112.
O governo ainda não anunciou se o adicional será limitado a um por família ou equivalente ao número de crianças na faixa de idade mencionada que vivem em um mesmo lar. Dependendo das regras, caso o cidadão tenha mais de um filho abaixo de seis anos, o benefício pode subir ainda mais.
Também vale destacar que o Auxílio Gás é calculado com base no preço médio do botijão de gás de cozinha, conforme apuração da ANP (Agência Nacional de Petroleo). Na última semana, o botijão foi vendido a R$ 108,05.
Inscrição no programa
Para participar dos programas sociais do governo, o responsável pela família deve procurar um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) para se registrar no Cadastro Único (CadÚnico). A inclusão não ocorre de forma automática, mas o sistema é a porta de entrada para receber os benefícios.