Robôs são colocados em hospital no lugar de enfermeiros; afinal, deu certo?

Um centro médico nos Estados Unidos aderiu ao equipamento de inteligência artificial para suprir demandas internas. Veja o resultado desse experimento.



O Centro Médico Memorial Emhurts, em Chicago, contratou um robô para suprir demandas da rotina hospitalar devido à escassez de enfermeiros, resultado da crise Covid-19. Mas engana-se que este é o primeiro hospital a se render à Inteligência Artificial: a medida também já é adotada por hospitais do Texas e de Los Angeles.

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Atribuições

O robô é capaz de executar cerca de 30% das tarefas dos profissionais que não envolvam interação direta com os pacientes. Um exemplo de tais ações é a entrega de amostras para análise em um laboratório. A tecnologia é da empresa Diligent Robotics.

O Centro Médico de Chicago contratou, de uma vez, dois robôs Moxi para entregar remédios e suprimentos por toda a instalação. Na prática, eles são responsáveis por cerca de 1.800 entregas por mês, o que seria equivalente a 3.100 horas de trabalho.

Por fim, o hospital afirma que a ação substitui o trabalho de pelo menos seis pessoas.

Como funciona

A Moxi possui um braço robótico e rodas em sua base. Desta forma, é possível programá-la para executar as mais diversas tarefas. Igualmente, possui um display digital com leitor de identificação. Assim, os enfermeiros podem configurar as regras e tarefas para que o robô receba um comando e execute uma função.

Toda a programação da Moxi se baseia na interação social humano-robô, ou seja, foi projetada para não representar uma ameaça e ser transparente em suas ações.

Substituição do trabalho humano

Entretanto, os criadores da Moxy e fundadores da Diligent Robotics defendem que o dispositivo não tem a intenção de substituir enfermeiros, mas sim aumentar a equipe. Assim, o foco é auxiliar nas tarefas menos complexas, porém que demandam tempo.

Apesar de a Moxi não ter o objetivo da interação direta com pacientes, o seu sistema prevê reações como acenar e brilhar os olhos quando alguém fala com ela. Nesse sentido, os executivos da empresa de tecnologia acreditam que essa implementação possa ocorrer de forma mais específica, visando a interação com humanos.




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