Para melhorar o Bard, IA do Google, empresa pede ajuda aos ‘humanos’

Após gafe no lançamento da plataforma, gigante da tecnologia quer usar mão de obra "real" para melhorar as respostas do chatbot.



O Google começou as atividades do Bard com o pé esquerdo, mas está fazendo de tudo para se endireitar daqui para frente. Para melhorar a performance da ferramenta, que pretende bater de frente com o ChatGPT da OpenIA, a empresa quer ajuda. E buscou mão de obra de seres humanos.

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A big tech pediu ajuda dos próprios funcionários para a missão. De acordo com informações da CNBC, o vice-presidente da companhia mandou um e-mail aos colaboradores, pedindo que eles reescrevessem as respostas do Bard manualmente sobre assuntos que têm domínio. A ideia é treinar as respostas factuais da ferramenta.

O que aconteceu com o Bard?

No lançamento do Bard, o Google mostrou uma animação que simulava uma interação entre um usuário comum e o novo recurso. O humano pediu ao sistema digital sugestões de informações as quais provavelmente o seu filho gostaria de saber sobre o Telescópio James Webb.

A ferramenta mostrou três sugestões ao usuário. Uma delas, infelizmente, era um dado incorreto.

A gafe da inteligência artificial teve consequências na opinião pública e no mercado financeiro. À medida em que as pessoas perceberam que o Bard não passa tanta confiança assim, o Google perdeu bilhões em ações.

E agora?

Ainda de acordo com a CNBC, o vice-presidente da empresa teria dito que o chatbot aprende melhor pelo exemplo. Sendo assim, esta seria uma tentativa de melhorar o sistema.

Os funcionários teriam de escrever as frases em primeira pessoa, de forma neutra e sem opiniões, sempre em um tom de educado e casual. Também não deveriam dar a entender que é uma pessoa escrevendo, pois o Bard não é um ser humano. Desta forma, qualquer frase ou expressão que remeta a emoções está proibida.

O recurso deve continuar com sua máxima de negar respostas sobre aconselhamento médico, jurídico ou financeiro.




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