A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que vai bloquear os sinais de aparelhos piratas de TV Box no Brasil. A entidade também vai proibir a venda de dispositivos de IPTV não homologados, popularmente conhecidos como “gatonet”.
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O objetivo da agência é proteger as plataformas de streaming e canais por assinatura do uso ilegal de seu conteúdo. Apesar da justificativa, a medida gerou bastante polêmica e muitas dúvidas sobre os tipos de dispositivo e a legalidade de cada um deles.
A seguir, conheça as diferenças entre IPTV, TV Box e “gatonet”.
IPTV
Internet Protocol Television, conhecido pela sigla IPTV, é uma forma de transmitir canais ao vivo pela internet. Um bom exemplo é o aplicativo da Globoplay, onde o cliente pode acompanhar a programação da TV Globo gratuitamente, sendo necessário apenas fazer um cadastro.
A empresa ainda oferece ao consumidor a possibilidade de assinar um pacote que inclui canais a cabo, como SporTV e Multishow, tudo com transmissão on-line.
Esse serviço de assinatura também pode ser oferecido no formato de TV Box, como no caso da operadora Claro. O contratante tem a opção de assinar um pacote para acompanhar todos os canais oferecidos pela empresa usando apenas um dispositivo conectado à internet, sem necessidade de cabeamento.
Gatonet
Já o “gatonet” é um termo que surgiu da junção de “gato”, processo de roubo de energia elétrica; com “NET”, antiga operadora de telecomunicações brasileira. A palavra faz referência à transmissão ilegal de canais de TV e serviços de streaming por um preço mais barato.
O grande inconveniente é que esse serviço pode incluir alguns problemas, já que o sinal é retransmitido de sedes ilegais. O mais comum é a baixa qualidade da transmissão, percebida às vezes por instabilidades na imagem e no som.
Além disso, o cliente normalmente paga uma mensalidade aos funcionários de empresas ilegais, mas não há qualquer tipo de garantia de que o acordo será cumprido. Assim, se o sinal cai, não há como reclamar do problema ou consultar um prazo para sua resolução.
Também vale pontuar que algumas empresas que prestam esse tipo de serviço estão ligadas ao crime organizado, e quem assina contribui indiretamente para sua monetização.