Os primeiros alimentos a serem cortados de uma dieta costumam ser aqueles com maior teor de carboidrato, ou seja, de açúcares. Neste ponto, um dos inimigos listados é o macarrão. No entanto, o que antes era considerado ruim parece ter mudado recentemente. Isso porque a ciência tem novas evidências sobre esse alimento tradicional do Brasil e de outros locais do mundo.
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Dá para comer macarrão e ficar saudável? Estudo diz que sim
Embora o carboidrato seja realmente o nutriente de maior destaque do macarrão, ele não é o único. Isso porque uma xícara de massa cozida (tradicional) contém 38 gramas de carboidratos, 7,7 gramas de proteína e 0,6 gramas de gordura. Além disso, há água absorvida no cozimento, vitaminas e sais minerais.
Sendo assim, entender o macarrão apenas como uma “bomba” calórica de açúcares é algo, no mínimo, leviano. O que importa realmente é a qualidade nutritiva de toda a dieta que a pessoa segue no dia a dia. Sendo assim, o macarrão pode ser incorporado tranquilamente, desde que as quantidades de nutrientes sejam respeitadas.
Macarrão pode ajudar a emagrecer também
Para se ter uma ideia, um estudo publicado no Science Direct, pessoas em dietas que podiam comer macarrão perdiam mais peso do que as demais. Inclusive, a pesquisa concluiu que o macarrão tinha um efeito mais potente para a glicose no sangue do que a batata, por exemplo.
Isso quer dizer que, ao invés de descartar o macarrão do cardápio, você deve procurar estratégias para incluí-lo de um modo saudável. Preparar uma massa caseira com mais ovos e aproveitar para fazer molho caseiro acompanhado de salada e carne, pode ser uma ótima solução para quem não abre mão de um almoço italiano abrasileirado.
Tenha cuidado!
Lembre-se de que estas informações não substituem a consulta ou orientação de um nutricionista ou qualquer outro profissional da área. Sendo assim, sempre busque orientações para ter uma dieta balanceada.