Novidade para quem pretende atuar nas áreas de psicologia, enfermagem e medicina! Um projeto de lei desenvolvido pela Câmara dos Deputados propõe a obrigatoriedade de uma avaliação psicológica para estudantes que migrarão para estas profissões. Seria um requisito para que eles comecem a atuar no mercado de trabalho.
Leia mais: Sonha estudar fora? Austrália oferece bolsas que cobrem 100% dos cursos
A proposta foi criada pelo deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF) e indica que o teste será feito em estudantes que estarão concluindo o curso. Entenda mais sobre isso ao longo do artigo.
Em resumo, o texto afirma que todos os graduandos dos cursos de medicina, enfermagem e psicologia precisam passar pela avaliação psicológica, integrando as atividades que avaliam as condições necessárias para a obtenção dos respetivos diplomas para o exercício profissional.
Para que o teste seja válido, ele precisa ser realizado por instituições e profissionais habilitados.
Universidades também devem oferecer disciplinas
Outra informação de destaque no projeto pede que universidades e faculdades disponibilizam disciplinas como, por exemplo, saúde mental na área acadêmica, bioética e humanização do atendimento em saúde. Todas de forma obrigatória. O deputado afirma que alguns profissionais formados estão apresentando “comportamentos inadequados, bizarros, ultrajantes e até mesmo patológicos”.
No texto, ele cita reportagem do O Globo que revela que, a cada dois dias, uma mulher denuncia abuso
sexual dentro de uma unidade de saúde no Brasil. Outra reportagem citada é do Portal Metrópoles e mostra que a polícia investigou denuncias de abuso sexual em um hospital particular.
Para o deputado, a medida trará segurança tanto para os profissionais quanto para quem busca bom serviços de saúde. “A proposta visa apenas trazer mais garantias de segurança para a sociedade com relação ao indivíduo que se tornou profissional”, esclarece.
Outra profissões já são submetidas a teste psicológico
Ele ainda argumenta que outras profissões, como os policiais, bombeiros e delegados, já passam por essa avaliação antes que possam atuar no mercado de trabalho. “A proposta do projeto de lei busca garantir que comportamentos com características patológicas e que são de natureza pessoal do indivíduo e que por terem ocorrido no exercício da sua função, não venham se estabelecer como fato comum”, explicou o deputado no texto.
O projeto busca evitar prejudicar os bons profissionais e garantir a proteção dos pacientes que buscam atendimento na saúde, principalmente em determinadas categorias e especialidades, conforme detalhado no documento. No momento, a proposta não tem uma data para ser analisada.