Jovens contra a Starbucks: CEO avalia cenário e aponta coisas que ‘deram errado’

O CEO da Starbucks voltou ao comando da empresa depois de 15 anos e falou sobre erros da empresa e coisas que teria feito diferente.



Howard Schultz, CEO da Starbucks, voltou ao comando da empresa depois de 15 anos. Na visão dele, a sindicalização de funcionários é sinal de um problema maior enfrentado pelos jovens nos Estados Unidos. Na avaliação de Schultz, “as coisas deram errado” para os jovens.

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De volta à Starbucks, o CEO encontrou a empresa em dificuldades. Isso sem contar os funcionários, cada vez mais frustrados e insatisfeitos com as condições atuais. Eles cobram melhores condições de trabalho, além de salários mais justos.

CEO da Starbucks avalia cenário atual

A sindicalização, por meio de um movimento de busca de horários garantidos e proteção de benefícios ficou maior nos últimos tempos. Os funcionários da Starbucks reclamam das práticas trabalhistas injustas entre a empresa e o sindicato.

A maior parte das lojas da Starbucks votou contra a sindicalização. Na visão do CEO Howard Schultz, os esforços de sindicalização demonstram um problema muito maior.

Na visão dele, as coisas não vão bem para os jovens em geral – não se tratando apenas de uma questão que envolva a empresa e os funcionários. “Há uma questão macro aqui que é muito, muito maior do que a Starbucks”, considerou.

Cerca de 2 mil funcionários da Starbucks estão em greve nas mais de 100 lojas Starbucks nos Estados Unidos. Eles cobram horários garantidos e proteção de benefícios para os trabalhadores de meio período.

Líderes do sindicato acusam a empresa de se recusar a negociar e ameaça os benefícios dos trabalhadores. Apesar disso, a empresa nega as alegações do sindicato e diz que é o próprio sindicato que atrasa as negociações.

Por decisão de um juiz norte-americano, a Starbucks deve parar de demitir os colaboradores envolvidos no sindicato, por se tratar de uma situação injustificada.

O CEO considerou também ter notado que “as pessoas perderam a confiança na liderança da empresa.” Pontuou, ainda, que os esforços para sindicalizar tiveram como estímulo o fato de a Starbucks não ter liderado “de uma forma consistente com sua história”.




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