A partir de 6 de março deste ano, os brasileiros vão poder emitir a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), popularmente conhecida – em sua antiga versão – como RG. De acordo com anuncio do Governo Federal realizado em fevereiro, a criação da carteira unificada terá validade em todo o território brasileiro.
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A emissão do documento será realizada totalmente de graça, mas a carteira pode demorar a chegar até os cidadãos, visto que os órgãos precisam se adequar às novidades. Saiba se a troca será obrigatória ao longo do texto.
Troca será obrigatória, mas brasileiros não precisam se preocupar
A troca pelo novo modelo de identidade será obrigatória, o que significa que os brasileiros com até 60 anos de idade devem providenciar a nova carteira o quanto antes. Para pessoas mais velhas, a versão antiga ainda será válida por tempo indeterminado.
O tempo para realizar essa alteração é considerado longo, pois o padrão antigo da identidade é válida até 2032, ou seja, o prazo de nove anos é um tempo interessante para que todas façam a substituição de forma calma.
Para que o documento seja gerado, é importante que o cidadão visite a secretaria de Segurança Pública ou uma das unidades do Poupa Tempo, apresentando outros documentos como a Certidão de Nascimento ou de casamento.
A nova versão foi criada com o objetivo de atualizar o método de identificação no país para garantir mais segurança, evitando falsificações. Uma das ferramentas que evita fraudes é o número de série do documento, além do QR Code que ajudará os órgãos responsáveis a autenticar e ter acesso mais facilmente aos dados, segundo informa o governo.
Quais são as novidades do novo RG?
O modelo busca unificar os dados dos brasileiros no CPF. O número deste documento passará a ser o oficial. Agora, a carteira de identidade terá duas versões: digital e física. A primeira deverá ser acessada na plataforma Gov.br.
Outra novidade é a inclusão do QR Code que possibilitará validar as informações, tanto de maneira online como offline. Também será possível utilizar o documento em viagens para fora do país, já que este modelo também apresentará um código de padrão internacional, que é usado em passaportes.
Nesse primeiro momento, a opção será restrita para uso em países como Argentina, Paraguai e Uruguai. O que continua o mesmo é o processo de emissão, que seguirá sendo realizado pelas secretarias de Segurança Pública de cada estado.