As notícias não são boas para consumidores de diversos países que utilizam cartões de débito e crédito. No início deste mês, o Biden Cash vazou os dados de cerca de 2,1 milhões de produtos financeiros para “comemorar” um ano de existência.
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O Biden Cash é um mercado clandestino da dark web, como são chamados os servidores de rede que só podem ser acessados por meio de ferramentas, configurações ou autorizações específicas. Uma das vantagens (ou desvantagens) desses sites é o alto nível de anonimato dos usuários.
No último vazamento, as informações de 811.676 cartões de débito, 740.858 cartões de crédito e 292 cartões de cobrança foram expostas. O Brasil está entre os países afetados, ocupando a 10ª posição da lista com 19.700 de dados expostos.
Ranking por país
Confira o ranking dos países com o maior número de usuários afetados, segundo a empresa de segurança Cyble:
- Estados Unidos: 965.846;
- México: 97.665;
- China: 97.003;
- Reino Unido: 86.313;
- Canadá: 36.906;
- Índia: 36.672;
- Itália: 23.009;
- África do Sul: 22.798;
- Austrália: 21.361;
- Brasil: 19.700.
Além dos dados dos cartões (número, data de vencimento e código CVV), o vazamento inclui informações como nomes de clientes, e-mails, números de telefone e até endereços.
Cancelamentos e vencimento
Embora a quantidade de informações expostas seja grande, muitas delas já estavam disponíveis na dark web e os bancos já tomaram as medidas necessárias para evitar mais prejuízos. Por isso, boa parte desses cartões já foi cancelada.
Outro ponto que ajuda a reduzir os danos causados pelo vazamento é a data de vencimento do produto. Segundo a empresa de cibersegurança Flashpoint, cerca de 70% deles vão vencer em algum período de 2023.
Ainda assim, Cyble alerta os usuários para perigos como golpes e outros esquemas criminosos, incluindo roubo de identidade, estelionato e phishing.