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Voa, Brasil: quem vai pagar a conta das passagens aéreas por R$ 200?

A dúvida de muitos brasileiros é se o programa Voa, Brasil pode deixar as passagens aéreas mais caras. Entenda a explicação do governo sobre essa possibilidade.



O governo federal deve lançar no segundo semestre o programa Voa, Brasil. É uma iniciativa que promete reduzir os preços das passagens aéreas no Brasil para alguns grupos específicos. O custo estimado por trecho deve ser de R$ 200. Segundo o governo, as passagens não ficarão mais caras para aqueles que não forem beneficiados pelo Voa, Brasil.

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A garantia foi dada por meio do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. A intenção do programa é democratizar o acesso às passagens. Poderão contar com o benefício os servidores públicos com salários de até R$ 6,8 mil, aposentados e pensionistas da Previdência Social, além de estudantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Voa, Brasil vai deixar passagens mais caras?

A afirmação de que as passagens não ficarão mais caras parte da ideia de que o custo de cada trecho é calculado considerando o número de assentos por quilômetro voado. Assim, segundo o ministro, quanto mais assentos por quilômetro estiverem preenchidos, mais barato tem que ficar o preço.

Segundo ele, a intenção é conseguir baratear para todos, já que o programa pretende reduzir a ociosidade nos voos. Pelo Voa, Brasil, os beneficiados poderão comprar até duas passagens por ano, com direito a um acompanhante. O pagamento poderá ser em até 12 vezes, com juros, no valor de até R$ 72 por prestação.

Ao tomar conhecimento do programa, alguns brasileiros questionaram se as passagens aéreas vão ficar mais caras para aqueles que não forem atendidos pelo Voa, Brasil. Em resposta, o ministro garantiu que não.

O mesmo posicionamento foi compartilhado pelo diretor de relações institucionais da Azul, Fabio Campos. Em entrevista ao UOL News, ele disse que as passagens aéreas fora do programa não serão afetadas. Ou seja, que não ficarão mais caras.

Acessibilidade em voos no Brasil

Assim como prevê o programa, a empresa Azul vai apenas aproveitar a ociosidade em alguns dos voos e trabalhar em coordenação com o governo, na tentativa de incluir mais viajantes.

A companhia Azul afirmou que a intenção é garantir passagens aéreas acessíveis para todos, inclusive sem prejudicar os demais passageiros que não serão atendidos pelo Voa, Brasil.




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