O governo federal reformulou o Bolsa Família, que retorna neste mês em uma versão mais parecida com o desenho original criado durante a primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante o governo Bolsonaro, a iniciativa foi chamada de Auxílio Brasil e abandonou algumas regras importantes, que agora voltarão a ser observadas.
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Por isso, se você já faz parte do programa, é importante ficar atento às mudanças para não correr o risco de perder os pagamentos. Vale lembrar que muita coisa também será mantida, como o valor mínimo de R$ 600 mensais por família.
Prioridade nos pagamentos
Foi criado um dispositivo para garantir que pessoas que deixam de receber o Bolsa Família voluntariamente possam retornar à folha de pagamento com prioridade, caso seja necessário. Se uma família deixou de receber porque teve aumento na renda, por exemplo, mas a pessoa acabou perdendo o emprego, não terá que retornar ao fim da fila.
O mesmo vale para os lares cuja renda familiar ultrapasse o limite de R$ 218 por pessoa em até 50%. Neste caso, será possível permanecer no programa por até dois anos, desde que respeitando o teto mencionado.
Adicionais de até R$ 150
Outra super novidade anunciada por Lula é a criação de adicionais para crianças, adolescentes e gestantes. Filhos com até 6 anos vão gerar um acréscimo de R$ 150 na parcela básica, hoje de R$ 600, a partir de março.
Já o valor extra de R$ 50 será pago a beneficiários responsáveis por crianças e adolescentes de 7 a 18 anos de idade. Essa também é a mesma quantia adicional prometida para gestantes. Esses dois valores entram em vigor a partir de junho.