A chegada da empresa Uber, em 2010, revolucionou a indústria de transporte ao oferecer um serviço de locomoção urbano mais acessível e conveniente. A companhia influenciou a criação de vários outros aplicativos do ramo. Um deles está ganhando destaque em diversas regiões da África Oriental. Veja como funciona.
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Uber influencia caminhoneiros na África
Criado por um engenheiro aeroespacial do Quênia, o recurso é usado para o transporte de mercadorias e está sendo conhecido como “Uber dos caminhões”. Veja como funciona o serviço ao longo do texto.
Ao batizar a criação oficialmente de Apex load, o desenvolvedor explicou que o aplicativo tem a função de solucionar uma problemática que está presente há muito tempo nos países do continente: a logística tecnológica na África está muito defasada. o recurso foi desenvolvido para diminuir essa lacuna.
O programa opera de forma similar ao Uber, onde os motoristas de caminhão se registram como provedores de serviço e os clientes solicitam o transporte de suas cargas.
Programa é considerado seguro pelos usuários
Para receber os produtos, esses usuários precisam fornecer informações, como horário de retirada e tipo de carga a ser transportada. Em seguida, o software procura as melhores opções disponíveis em seu banco de dados. O cliente pode escolher um motorista por meio do aplicativo, o que torna todo o processo muito prático.
Caminhoneiros e usuários do Apex load relatam que o sistema é altamente eficiente e oferece a vantagem de ser um processo simplificado, pois basta ter um celular com conexão à internet para solicitar o serviço. Além disso, a ferramenta resolve muitos problemas de forma autônoma.
A taxa de reclamação sobre roubos de carga e desvios de dinheiro por parte de intermediários em processos logísticos diminuiu expressivamente. Os profissionais veem o Apex load como um meio mais seguro para contratar e quitar serviços de frete. Até o momento, o software já recebeu 5 mil clientes e somente em Uganda.
Mas já realiza as suas funções em outros três países. A empresa responsável pela criação do app iniciou os testes em junho do ano passado e agora pretende expandir a sua atuação para mais locais da África.