Primeiramente, entenda que não são todos os motoristas de app que utilizam o truque ilegal para encarecer as corridas. Na verdade, a minoria dos profissionais aplica esse tipo de desonestidade e é bom que você entenda como funciona.
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Na prática, alguns desses motoristas burlam a localização do GPS para utilizar as tarifas dinâmicas do aplicativo. Esse golpe tem até nome e ficou conhecido como “macete do pescador”.
Como funciona o macete do pescador aplicado por motoristas desonestos
Entenda qual é o funcionamento do golpe:
1 – Os motoristas desonestos baixam um aplicativo de localização fake;
2 – Depois, eles desabilitam o compartilhamento de localização no app da Uber, por exemplo;
3 – Eles precisam, então, de um aplicativo como o “rebU”, que descobre as regiões da cidade com as tarifas mais caras;
4 – Quando encontram uma região “vantajosa”, os motoristas ativam o GPS fake para fingirem estarem naquele local;
5 – Depois disso, voltam ao aplicativo da Uber e desligam o GPS de localização falsa.
Assim que o procedimento é concluído, os motoristas estão na localização inicial, porém com o preço da tarifa dos locais mais caros. O macete do pescador obriga os clientes a pagarem mais caro em uma viagem que sairia por outro valor.
O que diz a empresa?
Em nota pública enviado ao portal Uol, a Uber comentou o assunto. “Não foi possível verificar os casos relatados pelo UOL porque não foi fornecida à empresa qualquer informação sobre o veículo ou os indivíduos que permitissem identificá-los para verificar se a ocorrência mencionada se deu em viagem com o aplicativo da Uber”, afirmou.
“Utilizar de artifícios como o GPS fake ou manipulação do aplicativo pode ser caracterizado como uma atividade fraudulenta e gerar a desativação do motorista. Inclusive, nessa página é possível encontrar mais detalhes sobre esse assunto: t.uber.com/fraudes”, completou a empresa.
Pode ser banido
É importante deixar claro que os motoristas desonestos podem ser banidos pela empresa, como já aconteceu com inúmeros profissionais.
