Crise! 600 pessoas perdem seus empregos em nova demissão em massa

Mesmo com a melhora no setor automotivo, as fabricantes da área continuam realizando um grande movimento de demissão em massa. Entenda!



Desde o início de 2023, o setor automotivo tem encontrado uma situação positiva em suas vendas. No entanto, uma atitude tomada pelas empresas dessa área tem preocupado os colaboradores. A onda de repetitivas paralisações de produção, demissão em massa em montadoras e substituição de funcionários por inteligência artificial tem deixado os trabalhadores dessa empresa sem sono.

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Seguindo esse movimento, mais uma empresa do ABC Paulista decidiu realizar alterações em sua produção, o que acabou custando o trabalho de alguns empregados. Assim, apesar do ano ter iniciado bem para o setor de automóveis, abril não tem sido um bom mês para a produção de veículos no Brasil.

Desse modo, o principal motivo por trás desse fato tem sido as paralisações em fábricas automotivas ou de itens para veículos em todo o país. Além disso, a diminuição de dias úteis, devido ao grande número de feriados do último mês, também impactou na produção.

9 paralisações somente em abril

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), abril foi responsável por uma queda de 19,4% na quantidade total de veículos fabricados. Além disso, a Anfavea afirma também que 178,9 mil unidades foram produzidas no período, um índice inferior ao de abril do último ano.

Em relação às paralisações, foram 9 somente em abril. Durante todo o ano até hoje, 13 paralisações já ocorreram. No entanto, o reflexo dessa situação parece não ter ficado somente em abril. Isso porque a Bridgestone, uma das maiores fabricantes mundiais de pneus, anunciou interrupção na sua produção no ABC Paulista.

600 funcionários perdem seus empregos

A fábrica da Bridgestone em Santo André anunciou o encerramento de parte de suas atividades nesta terça-feira (9). Com a decisão, a Bridgestone afirmou que não irá mais produzir pneus para veículos de passeio em sua unidade paulista, focando somente na fabricação de pneus para veículos pesados.

Dessa forma, 600 dos 2,4 mil funcionários perderam seus empregos. A decisão veio devido a uma necessidade de “corte de gastos”. Assim, a empresa pretende migrar a produção dos pneus para veículos de passeio para outras regiões do país.

Por fim, mesmo com as baixas, a Bridgestone garantiu que irá atuar para reduzir os impactos econômicos causados aos trabalhadores e as suas famílias com as demissões. Com isso, a empresa passa a ser mais uma do setor automotivo que compromete o processo nacional de fabricação e favorece o desemprego no Brasil.




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