Especialistas em vida aquática se mostraram preocupados com o surgimento de peixes canibais na costa dos Estados Unidos da América (EUA). As aparições forma relatadas na costa de Portland e são espécies que costumam viver em grandes profundidades do oceano.
Veja também: Existe mesmo? Peixe-gorila surge na internet e deixa usuários intrigados
O nome de “peixes canibais” foi dado aos longnose lancetfish, os quais já forma encontrados com restos de outros indivíduos da mesma espécie no estômago. Normalmente, são seres que habitam profundezas de 200 a 1.000 metros do nível do mar. Mesmo sendo predadores vorazes, também encontram competição com tubarões e atuns, por exemplo.
Peixes canibais intrigam cientistas com aparecimento inusitado
Os peixes canibais são grandes e podem medir de 2 a 6 metros de comprimento. Inclusive, podem ser considerados uma das maiores espécies que habitam as profundezas oceânicas. A aparência é ligeiramente assustadora, já que esses animais contam com dentes protuberantes e olhos esbugalhados.
Embora tenham grandes dentes, eles podem engolir suas presas quase inteiras e mantém restos delas dentro dos estômagos. Por isso, os peixes canibais são importantes para pesquisas a respeito da vida profunda dos oceanos, região de difícil acesso para os pesquisadores.
Dessa forma, eles funcionam como pequenos refrigeradores que mantêm evidências científicas conservadas em seu interior.
Por que estão aparecendo de um jeito diferente?
A aparição dessa espécie na costa intrigou os cientistas, por conta de serem peixes que habitam as grandes profundezas. Contudo, é possível que tenham morrido ao chegarem mais perto das águas rasas atrás de presas diferentes. É o que especialistas afirmam em reportagem do jornal The New York Times.
Também existe a hipótese de que os peixes canibais tenham sido arrastados por conta de tempestades recorrentes na região. O fenômeno altera o habitat e pode alterar o comportamento de alguns seres vivos, por exemplo. Inclusive, o mau tempo pode provocar doenças ou até mudanças orgânicas no corpo, o que levaria ao óbito dos animais.
Os peixes canibais encontrados vivos foram devolvidos ao mar pelos cientistas.