Até as grandes empresas bilionárias do mundo passam por dilemas. Um caso concreto é o da Adidas, que vem pensando no que fazer com todos os tênis da linha Yeezy que não foram vendidos e se acumulam nos estoques pelo mundo.
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A marca cortou as relações profissionais com o artista Ye, conhecido anteriormente como Kenye West, ainda em outubro do ano passado. Por isso, a Adidas estima que o prejuízo, segundo a Forbes, será de mais de 772 milhões de dólares neste ano, justamente por não emplacar os calçados Yeezy.
O que aconteceu, afinal?
No primeiro trimestre de 2023, a Adidas registro queda de 1% da receita. O número é menor do que as previsões iniciais que eram de 4%, ou quase US$ 5,8 bilhões.
O grande motivo para essa perda de capital foi a descontinuação dos negócios da Yeezy. De acordo com a marca, essa ação impactou diretamente mercado norte-americano, europeu, chinês, no Oriente Médio e na África.
“O ano de 2023 será turbulento e com números decepcionantes, onde maximizar nossos resultados financeiros de curto prazo não é nosso objetivo”, chegou a afirmar o CEO da empresa. Em comunicado, também admitiu que a perda da Yeezy prejudicou o faturamento.
Ação contra a Adidas
Os acionistas da Adidas fizeram uma ação coletiva para pressionar a marca e dizer que era melhor ter pensado bem antes de firmar parceria com Ye. Em novembro de 2022, a empresa fez uma investigação sobre o comportamento do artista ao longo de 7 anos de co-design.
No entanto, mesmo outras parcerias não renderam ou superaram as expectativas que a marca tinha planejado. Destacam-se as parcerias com Beyoncé, Pharell Williams e Bad Bunny, por exemplo.
O que acontecerá?
Até o momento, a Adidas não emitiu nenhum comunicado sobre as ações que planeja tomar para se livrar da montanha de tênis Yeezy, por exemplo. No entanto, é fato que a empresa precisa de uma grande surpresa para retomar os lucros.
Neste momento, a marca volta-se para outras linhas de sucesso a fim de retomar o crescimento.