O Ministério de Minas e Energia e a Petrobras tem uma boa notícia para o cidadão: nesta quarta-feira vai ocorrer uma redução no preço do gás de cozinha, diesel e da gasolina. Na prática, a queda será de 12,6% para a gasolina, 12,8% para o diesel e 21,3% para o gás de cozinha.
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Em outras palavras, essa redução representa uma diminuição de R$ 0,40 por litro de gasolina e R$0,44 por litro de diesel, enquanto o GLP (botijão 13 kg) estará R$ 8,97 mais barato.
Nova política de preços
Os novos valores foram anunciados após encontro entre Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, e Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Na ocasião, a Petrobras também anunciou a sua nova política de preços. Desta forma, a Paridade de Preço de Importação deixará de ser a única métrica analisada na hora de calcular os valores dos combustíveis.
Contudo, o presidente da Petrobras reforçou que tal política de preços não irá se afastar da “referência internacional dos preços”, mas também irá considerar o “custo alternativo do cliente” e o “valor marginal para a Petrobras”. Desde 2016, o cálculo considerava parâmetros internacionais, como petróleo e dólar.
“Estamos comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço e nas condições de venda. Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços”, reforçou Jean Paul Prates.
O que muda
Com a nova política da Petrobras, ao considerar o custo alternativo do cliente no cálculo do preço, a empresa contempla as principais alternativas de suprimentos. Em outras palavras, o preço do combustível vai variar conforme região e o que estiver competindo com ele.
Já quando se fala em valor marginal, a Petrobras se baseia, por exemplo, no custo de oportunidades em produção, importação e exportação do produto e/ou óleo cru.
A ação foi bem vista por especialistas. Isso porque, a nova política de preços da Petrobras torna a empresa mais flexível e competitiva. Em suma, agora é possível escolher o que garante maior lucratividade para os negócios.
Na prática, o que ocorrerá é que se o etanol estiver muito mais barato, a gasolina deixará de ser competitiva. Isso faz com que a Petrobras não realize a venda. Agora, o novo modelo permite que a precificação olhe o mercado e avalie as possibilidades para então considerar o contexto no cálculo final do valor do combustível.
Por fim, o Preço em Paridade de Importação (PPI) deixa de ser variável única neste cálculo. “Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”, declarou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.
