A colher de pau é um utensílio popular na cozinha brasileira, conhecido por sua durabilidade e versatilidade. Porém, no contexto dos restaurantes, seu uso pode ser proibido em algumas situações. Isso também serve de alerta para pessoas que costumam usar esse tipo de material em casa. Afinal, se os estabelecimentos receberam um alerta, existe uma situação de risco ligada a essa prática.
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Por que restaurantes não podem usar colher de pau?
Os restaurantes são proibidos de usar colher de pau devido a questões de higiene e segurança alimentar. Há quase 20 anos, essa discussão causou polêmica, dado que muitos não acreditaram que esse tipo de utensílio era realmente perigoso.
A madeira porosa pode abrigar bactérias e microrganismos, dificultando sua completa higienização e representando um risco para a saúde dos clientes. No ambiente doméstico, essa premissa também é verdadeira.
Lei brasileira restringe o uso de utensílios de madeira na cozinha
No Brasil, a legislação sanitária, especificamente a Resolução RDC 216/04,restringe o uso de utensílios de madeira na cozinha profissional. As regras constam na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Essa medida visa garantir a segurança alimentar e a qualidade dos alimentos servidos em restaurantes. Portanto, incentiva a adesão de materiais de fácil limpeza e higienização. Aqueles que não cumprirem, podem levar advertências e multas.
A Resolução da Diretoria Colegiada 216/04 de 2003, adverte que colheres de pau e recipientes com determinados componentes, elevam os riscos de contaminação. Dessa forma, devem ser banidos de locais onde há preparos culinários.
Estes são os riscos envolvendo as colheres de madeira
Os riscos envolvendo o uso de colheres de madeira incluem contaminação cruzada, proliferação de bactérias. Essa relação se deve à dificuldade de higienização adequada e possibilidade de fragmentação das madeiras.
Sendo assim, os restaurantes precisam adotar utensílios de materiais não porosos, como aço inoxidável ou plástico. Essas atitudes são fundamentais para impedir que funcionários e consumidores fiquem doentes, com intoxicação alimentar.