‘Não podia comer?’: cliente viraliza ao consumir embalagem NÃO comestível 

Mulher publicou nas redes sociais o pote da startup "Já fui Mandioca" consumido. Internautas ficaram na dúvida se material era comestível.



Uma publicação no Twitter feita pela consumidora da startup Já Fui Mandioca, que produz embalagens com a planta, viralizou quando a jovem mostrou a foto do pote mordido. A cliente Carolina Jesper entendeu que o material era comestível e compartilhou o fato na rede social.

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Cliente se confundiu

Segundo o portal da revista PEGN, da rede Globo, a publicação já conta com 35 mil likes, além de 1,1 mil compartilhamentos e acendeu uma dúvida entre os internautas: o pote é de fato comestível? Descubra aqui.

Na publicação, Jesper contou que o post destacava o texto: “Já fui Mandioca” e, com isso, ela interpretou que a embalagem poderia ser consumida. Em entrevista ao site mencionado, o CEO da startup, Stelvio Mazza, esclarece que o material não é tóxico, no entanto não é recomendado para consumo.

O pote foi criado especificamente para proteger o alimento e não conta com nenhum valor nutricional ou sabor.

Situação já ocorreu antes na TV

Essa não foi a primeira vez que o caso aconteceu.

Uma situação semelhante foi acompanhada pelos telespectadores do Big Brother Brasil 2021, onde uma participante tentou comer a embalagem quando descobriu que era composta de mandioca. O executivo esclarece que deixa essa informação clara aos clientes, contudo muitos estabelecimentos esquecem de avisar aos consumidores.

Ele conta que a empresa não tem intenção de transformar esse material em comestível. Os potes são compostos de fécula da mandioca-brava, que não são usados para alimentação, mas sim para o desenvolvimento de embalagens, já que têm propriedades físico-químicas que ajudam o processo de fabricação.

A empresa foi fundada em 2019 e fabrica seis linhas de produtos.

O pote em questão se dissolve com água dentro de 15 dias e não é usado para reciclagem. O intuito é que o material sirva de compostagem, ou seja, é para servir de adubo em 90 dias. Com isso, Mazza aconselha deixar o produto para as minhocas comerem, considerando que é um compostável.




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