Caso Gugu: nova reviravolta pode cancelar o testamento do apresentador

Desta vez, um novo documento foi divulgado pela defesa de Rose Miriam. Caso seja aceito pela Justiça, a divisão de bens poderá mudar.



Parece que a cada semana que passa, a decisão sobre a herança do apresentador Gugu Liberato fica mais longe do fim. Após a Justiça ter decidido validar o testamento deixado por ele, o caso passa a ter um novo ponto a ser analisado. E não estamos falando do suposto filho que apareceu na última semana exigindo teste de DNA.

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Desta vez, a nova polêmica envolve Rose Miriam, mãe dos filhos de Gugu. Um laudo psiquiátrico afirmou que ela estava com transtornos mentais no momento em que assinou o Contrato de Compromisso Conjunto para Criação dos Filhos, em 25 de março de 2011. O contrato voltou a tona por meio da revelação da carta que Rose escreveu ao descobrir que Gugu era homossexual.

Por meio do contrato, ficou acordado que “ambos deliberaram que por meio de inseminação artificial teriam três filhos”. Além disso, o contrato afirma também que os dois “assumiram que todas as decisões voltadas aos interesses das crianças, de qualquer natureza que fossem, sempre seriam, sem exceção, por eles conjuntamente discutidas e tomadas”.

O laudo médico

De acordo com o laudo divulgado, Rose apresentava problemas psiquiátricos no momento da assinatura, o que pode acabar anulando o contrato de criação dos filhos. Vale ressaltar que a defesa da família de Gugu aponta que o contrato é prova irrefutável de que o apresentador e Rose jamais tiveram uma união estável.

Dessa forma, o laudo solicitado pela defesa de Rose Miriam tem o intuito de “demonstrar a incapacidade (…) no momento da assinatura do Contrato de Compromisso Conjunto para Criação dos Filhos, em 25 de março de 2011″. Além disso, o laudo afirma que Rose Miriam teria ficado internada entre janeiro e fevereiro de 2011 após uma tentativa de suicídio.

Assim, o laudo afirma que durante a internação, Rose Miriam recebeu o diagnóstico de episódio depressivo”. O prontuário apontava que a mulher sofria de “sintomas obsessivos preexistentes associados ao relacionamento afetivo”, além de uma grande dependência em álcool.

Com isso, o uso de medicamentos teriam afetado a capacidade cognitiva de Rose, afetando na possibilidade de tomada de decisão consciente em relação à assinatura do documento. Por fim, o médico psiquiatra Thiago Fernando da Silva afirmou que Rose apresentada “um quadro psiquiátrico grave e descompassado, com diversos transtornos psiquiátricos comórbidos”, no momento da assinatura do contrato com Gugu.




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