A cura do vício em celular é algo que você JAMAIS esperaria

Executivo de marketing acredita que essa pode ser a solução para a obsessão que muitos de nós temos com nossos aparelhos.



Certamente, você já ouviu falar sobre a preocupante dependência que muitos de nós temos em relação aos nossos telefones. Mas o que você acha de uma solução inovadora que envolve o uso de… dois smartphones? Parece contraditório, certo? Mas George Mack, um renomado executivo de marketing e criador de conteúdo digital, acredita que essa pode ser a solução para a obsessão que muitos de nós temos com nossos aparelhos.

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“Kale phone” e “cocaine phone”

Mack chama um de seus telefones de “kale phone”, em alusão à serotonina, o neurotransmissor ligado à felicidade, foco e calma. O outro, ele chama de “cocaine phone”, devido à sua associação com a dopamina, neurotransmissor ligado à motivação e recompensa.

O “kale phone” tem poucos aplicativos: apenas notas, Kindle, Uber e Maps. Além disso, apenas duas ou três pessoas têm seu número, para casos de emergência. Já o “cocaine phone”, possui todos os aplicativos associados à recompensa e motivação, como redes sociais e mensageiros, e está acessível a todos.

Neste sistema, o “kale phone” pode ser verificado a qualquer momento, pois tem pouco potencial para distração. Mack o utiliza para as atividades cotidianas e tarefas que exigem atenção e foco.

No outro lado do espectro, o “cocaine phone”, é reservado para as horas de lazer e interação social. Mack limita seu uso a certas horas do dia para evitar excessos e garantir que seu tempo livre não seja totalmente consumido por distrações digitais.

Redução em vício

Ao adotar esse sistema, Mack descobriu uma redução significativa em seu vício em smartphones. Em um post no Twitter, ele compartilha como essa abordagem “corrigiu” sua dependência em smartphones e encoraja outros a experimentarem.

Então, ter dois smartphones pode ser a solução para o vício em telefonia móvel? Talvez sim, talvez não. Mas é uma estratégia interessante que vale a pena considerar. No final das contas, a ideia é usar nossos aparelhos de maneira que nos beneficiem e que não nos causem ansiedade ou dependência.




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