O pedido de concurso para a Polícia Federal (PF) teve avanços no Ministério do Planejamento. Nos últimos três dias, foram feitas duas movimentações, finalizando com o status de restrito na Divisão de Concursos Públicos da Pasta.
No dia 28 de fevereiro, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, autorizou 500 contratações para a Polícia Federal. Segundo ele, o acionamento junto ao Planejamento para garantir a realização do certame foi uma de suas primeiras ações à frente da Pasta.
Em 15 de março, nota informativa (nº 1532/2018-MP) foi enviada à PF pelo Ministério, porém, o teor não foi revelado. Uma provável distribuição das vagas foi comentada pelo presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens.
Conforme o informado, as 500 oportunidades seriam distribuídas entre as carreiras de delegado (140), agente (220), escrivão (60), perito (50) e papiloscopista (30). No entanto, outra distribuição foi adiantada – delegado (150), agente (180), escrivão (80), perito (60) e papiloscopista (30).
A Fenapef enviou, então, ofício à Segurança Pública solicitando melhor adequação da oferta das vagas. No ofício, a Federação alerta para a necessidade de mais postos na carreira de escrivão no intuito de corrigir distorções, atualmente, existentes.
Escolaridade e remunerações
Todas as carreiras disponibilizadas pelo Concurso PF 2018 exigem nível superior completo. Para agente, papiloscopista e escrivão, é permitida a graduação em qualquer área, além de habilitação em categoria “B” ou superior.
O cargo de delegado, por sua vez, demanda graduação em Direito, enquanto peritos devem ter formação de nível superior específica. As áreas, porém, ainda não foram informadas.
As remunerações iniciais previstas são de R$ 12.441,26 para as três primeiras carreiras e R$ 23.130,48 para as duas últimas. No ano que vem, é previsto reajuste para R$ 12.980,50 e R$ 24.150,74, respectivamente.