Milhões de trabalhadores perderam o prazo para sacar o PIS/Pasep “esquecido” na Caixa Econômica Federal, que terminou no último sábado (5). Segundo o banco estatal, cerca de 10 milhões de pessoas ainda têm aproximadamente R$ 25 bilhões a receber.
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Desde 2020, apenas 513 mil pagamentos foram realizados, totalizando R$ 745 milhões em saques.
Mesmo tendo perdido o prazo, ainda é possível retirar o dinheiro e garantir uma grana extra no bolso. A seguir, saiba tudo sobre o benefício e entenda o que fazer agora que o tempo acabou.
PIS/Pasep esquecido
A extinção do antigo Fundo PIS/Pasep pelo governo resultou na liberação do saque integral do saldo de cotas de titulares de contas individuais em 2019, durante o governo Bolsonaro. Os valores foram transferidos para o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e ficaram sob responsabilidade da Caixa.
Esse dinheiro é um direito de quem trabalhou com carteira assinada ou como servidor público entre os anos de 1971 e 1988. No caso dos trabalhadores que morreram sem resgatar a quantia, o saque pode ser feito por seus herdeiros.
Até o último sábado, o cotista precisava apenas acessar o aplicativo FGTS e selecionar a opção “Solicitar o saque do PIS/Pasep” para ter acesso aos recursos. Agora, o patrimônio foi transferido para o Tesouro Nacional e o processo não está mais disponível, mas ainda dá tempo de recuperar essa grana.
Como resgatar o dinheiro
A lei determina que o prazo para resgate das cotas do PIS/Pasep é de cinco anos, o que significa que o tempo ainda não acabou. Contudo, após a transferência dos valores para o Tesouro, o trabalhador que deseja recuperá-los terá que apresentar um recurso à União.
O Ministério do Trabalho e Emprego ainda não divulgou as regras para dar entrada no pedido, mas elas devem ser regulamentadas em breve, via portaria. Até lá, o que resta ao trabalhador que perdeu o prazo é aguardar.
Embora não seja mais possível solicitar a retirada pela internet, caso queira consultar o valor disponível, o trabalhador só precisa acessar o aplicativo FGTS.
