Já pensou em fazer compras on-line para alguém que está preso? Parece ficção, mas é realidade! A tecnologia tem simplificado diversas áreas da nossa vida, e o sistema prisional é o próximo da lista. E, antes que você pense, não, não estamos falando de um novo aplicativo de relacionamento para detentos. O assunto aqui é sobre compras feitas pela internet para quem está atrás das grades.
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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) trouxe uma novidade: a partir de 15 de setembro, familiares poderão “adicionar ao carrinho” alimentos, roupas e itens de higiene para seus parentes detidos. E isso tudo sem sair do sofá!
E qual é a ideia por trás disso?
Além de modernizar o processo, essa iniciativa visa reduzir a chance de itens proibidos chegarem às prisões e, de quebra, criar uma nova fonte de receita para o estado. Estima-se que isso poderia render cerca de R$ 26 milhões por ano! É uma verdadeira reviravolta no e-commerce.
Maria Rosa Lo Duca Nebel, secretária da Seap, comenta que a ideia não é substituir a entrega tradicional, que ocorre quando os visitantes levam os produtos pessoalmente. Esse método ainda continuará existindo. O novo sistema é apenas uma alternativa, que traz mais praticidade e controle.
E como isso funcionará na prática?
Vamos supor que você queira enviar um pacote de bolachas e um kit de higiene. Em vez de embalar tudo e enfrentar a fila na prisão, você poderá entrar no site, escolher os produtos, pagar on-line e pronto! A entrega é feita diretamente na unidade prisional.
E, para aqueles preocupados com a segurança, respirem aliviados! O site terá monitoramento 24/7. E quando os itens chegarem à prisão? Bem, eles passarão por uma fiscalização bem detalhada, muito semelhante ao que ocorre com os pacotes enviados via Sedex atualmente.