Ao pensar no tempo como uma marcação exata criada pela humanidade, é incrível imaginar que esse sistema universal funciona há séculos. Sendo assim, você seria capaz, ao saber que um ano tem sempre 12 meses, de contar as semanas?
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Embora os anos tenham cerca de 52 semanas, esse número pode ser diferente conforme o calendário. Portanto, conheça a lógica por trás das classificações semanais, que resulta em casos nos quais o ano apresenta 53 semanas.
Quando o ser humano começou a registrar as horas?
Em meados de 147 a.C o dia foi considerado um período no espaço-tempo de 24 horas, que por sua vez, foram divididas em minutos, segundos, milésimos, etc. Nesse caso, a principal referência no Ocidente é a morte de Cristo, no ponto zero.
Atualmente, vários órgãos mantêm a padronização, como a Organização Internacional de Padronização (ISO 8601). Isso garante que todos os países do mundo tenham noção exata do horário em relação ao movimento do sol.
Por que não é todo ano que tem 52 semanas completas
Na verdade, o ano não tem uma quantidade exata de semanas, basta dividir 365 dias por 7, que equivale a uma semana. Logo, o resultado será de “52,14”, ou seja, alguns dias a mais, que acabam sendo descontados para facilitar a leitura.
Afinal, nos anos bissextos, que contam com 366 dias, é possível obter “52,28”, quase dois dias extras que não são contados. Essa prática preserva o formato dos meses, que só tem um dia acrescentado em fevereiro a cada equinócio.
Este é o motivo pelo qual a última semana não é exata
Por exemplo, para manter esses dias que restam, o mês de dezembro teria que ter 32 ou 33 dias, e também não ajudaria, pois as horas ficariam quebradas. Visto que o ano seguinte é uma continuidade do anterior, a última semana nunca é exata.
Acontece um fenômeno raro no qual o ano apresenta 53 semanas, se a virada ocorrer em uma quinta-feira no ano comum. Quanto ao ano bissexto, este precisa começar na quarta-feira para ter oficialmente uma semana a mais.