Fomos tapeados? Descongestionante nasal tem ingrediente inútil, dizem especialistas

Órgão de saúde considerou, de forma unânime, ingrediente ineficaz. Saiba qual é ele.



Na última terça-feira, 12 de setembro, um grupo de consultores da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) considerou um dos ingredientes de descongestionantes como ineficaz. A votação foi unânime.

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Este órgão faz um trabalho semelhante ao que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faz aqui no Brasil.A decisão abre um novo precedente para os descongestionantes: que o ingrediente seja banido.

Qual ingrediente é este?

De acordo com a FDA, o ingrediente de descongestionantes considerado ineficaz na atuação do produto é a fenilefrina. O composto também é visto em medicações que são vendidas nas farmácias brasileiras.

Caso a fenilefrina seja proibida, centenas de produtos poderão ser retirados das prateleiras de farmácias. Isso até que os laboratórios possam criar novas fórmulas para seus produtos.

Uma matéria publicada pelo jornal estadunidense The New York Times trouxe a opinião de alguns especialistas. Haja vista que boa parte da população estava receosa e em pânico, acreditando que teriam que jogar fora todos os medicamentos que têm em casa e contém este composto.

Mas a realidade não é bem essa. Afinal, segundo explicaram aos jornalistas, a fenilefrina não é perigosa, só não é eficaz no que os descongestionantes se propõem a amenizar.

Afinal, o produto tem, de fato, outros compostos que funcionam muito bem. Alguns deles, inclusive, são ótimos para combater e aliviar sintomas de resfriados, como concluiu a FDA.

Afinal, quem é essa tal de fenilefrina?

O composto ganhou muita popularidade no início da década dos anos 2000 como uma substituta para a pseudoefedrina. Esta substância foi restringida nos EUA, pois estava sendo usada indevidamente para a produção de metanfetamina.

De lá para cá, tornou-se uma das “queridinhas” nas farmácias. Ela é muito popular, inclusive aqui no Brasil. Estima-se que produtos com o composto geraram uma receita, nos EUA, de aproximadamente US$ 1,8 bilhão apenas em 2022, conforme informações apuradas pela própria agência reguladora.




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