A Starbucks virou alvo de uma ação nos Estados Unidos devido a um item de seu cardápio. Após ser acusada de vender bebidas com sabores de frutas sem as frutas, um juiz do país decidiu condenar a rede de cafés e bebidas. Dessa forma, John Cronan, juiz distrital dos Estados Unidos em Manhattan, rejeitou o pedido da Starbucks para rejeitar as 11 acusações presentes na ação coletiva.
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De acordo com Cronan, “uma parte significativa dos consumidores” da Starbucks esperavam que as bebidas da linha “Refresher” tivessem as frutas mencionadas entre os ingredientes. Assim, os consumidores reclamam que as bebidas Mango Dragonfruit, Mango Dragonfruit Lemonade, Pineapple Passionfruit, Pineapple Passionfruit Lemonade, Strawberry Açai e Strawberry Açaí Lemonade Refreshers da empresa não possuem manga, açaí, abacaxi ou maracujá, conforme anunciado no nome.
Confusão feita pela Starbucks enfurece os consumidores
Joan Kominis e Jason McAllister, autores da ação, afirmaram que os principais ingredientes das bebidas são: água, açúcar e suco de uva concentrado. Assim, os nomes dados pela Starbucks faz com que os produtos tenham um preço maior, mesmo que não entreguem o prometido. Em contrapartida, a empresa justifica que os nomes dos produtos servem para descrever os sabores das bebidas, e não os ingredientes.
No entanto, o juiz afirmou que ao contrário do termo “baunilha”, ingrediente que causa diversas ações judiciais, “nada indica que ‘manga’, ‘maracujá’ e ‘açaí’ sejam termos que normalmente são entendidos como representando um sabor sem também representarem o ingrediente”.
Por fim, Cronan afirmou também que a confusão por parte dos consumidores é compreensível, visto que outros produtos da Starbucks possuem em sua composição os ingredientes que são citados em seus nomes. Esse é o caso o Ice Matcha Tea Latte, que possuem matchá, e o Honey Citrus Mint Tea, que também conta com mel e menta.