Segurar o volante da maneira correta pode reduzir as chances de uma fatalidade em caso de acidente de trânsito. Além de garantir uma resposta mais eficaz do motorista, a prática também evita dores musculares e fadiga no corpo, o que sozinho já é um ótimo benefício.
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Segundo Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran-SP, “se o motorista está desconfortável e precisa fazer movimentos bruscos para alcançar os controles do veículo ou ter uma visualização adequada, a sua atenção no trânsito fica comprometida, colocando em risco a si e aos demais”.
Alguns condutores preferem recuar bastante o banco para manter o braço esticado até o volante, enquanto outros “colam” o máximo possível na direção. Mas afinal, qual o jeito certo de segurar o volante do automóvel?
Riscos envolvidos
Os riscos de acidentes fatais são causados pela perda de precisão e da agilidade na condução do carro, além da redução do espaço necessário para que o corpo se movimente com segurança em caso de impacto. Também vale mencionar que a maior proximidade das pernas dos ocupantes com a parte inferior do painel aumenta as chances de lesões.
Quanto mais o motorista está perto do volante, maior a violência com a qual ele colidirá contra o componente, o que pode provocar lesões em várias partes do corpo. Além disso, a proximidade compromete a eficácia do airbag, que acaba se tornando mais um perigo durante a colisão.
Segundo dados da Sociedade Americana de Trauma Ocular, cerca de 8,9% das lesões oculares registradas no país são resultadas por acidentes com veículos automotores.
Posição recomendada
Quer saber qual é a posição correta para segurar o volante? Veja o que recomenda o Detran.SP:
- O banco precisa ter uma inclinação pequena, em torno de 100º, coluna totalmente apoiada no encosto e pés alcançando os pedais sem esforço;
- Os espelhos devem permitir boa visualização, sem necessidade de inclinação e rotação do tronco ou da cabeça;
- Os braços precisam ficar ligeiramente dobrados, nunca estendidos demais, de forma que o volante não fique encostado nas pernas nem muito distante;
- Os joelhos devem ficar ligeiramente dobrados;
- O encosto da cabeça precisa permitir a distribuição do peso da cabeça entre o pescoço e o encosto, evitando a sobrecarga da coluna cervical e ombros.