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Alarmante: novo recall de airbags pode envolver 52 milhões de carros

Investigação é feita pela agência reguladora conhecida como NHTSA. Grandes marcas podem ter as peças em seus milhões de carros. Entenda.



Um aviso alarmante foi emitido pela agência reguladora de segurança viária dos Estados Unidos, a NHTSA. O órgão anunciou que aproximadamente 52 milhões de airbags produzidos pelas companhias ARC Automotive e Delphi devem ser objeto de um recall imediato. Saiba quem pode estar em risco.

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O provável problema de segurança pode ter atingindo 41 milhões de insufladores de bolsas de airbags, usados tanto por motoristas quanto por passageiros. Os itens foram fabricados pela ARC entre 2000 e 2018. A situação também pode envolver outros 11 milhões de unidades do mesmo componente para airbags do motorista, fabricados pela empresa Autoliv, adquirida pela Delphi por meio de um acordo de licenciamento definido com a ARC.

Milhões de carro estão em risco?

A agência de notícias Automotive News informou que o órgão regulador pretende realizar uma audiência pública no início de outubro, visando ouvir as defesas das companhias citadas, além disso, quer discutir o que será feito sobre o caso. Se os problemas forem confirmados pela agência reguladora, a ARC receberá uma notificação para tornar oficial o aparecimento do defeito e, assim, as fabricantes utilizadoras das peças terão que realizar recalls para retirar o item e substituí-lo. Esse processo será obrigatório após a confirmação.

Caso é parecido com o de Takata, de 2009

Segundo informações divulgadas, o defeito em questão vem gerando preocupações devido à situação ser similar a do caso Takata e os chamados “airbags fatais”. Na época, 100 milhões de insufladores de airbags foram recolhidos mundialmente e, além de a situação gerar problemas para as montadoras globais, também causou danos aos usuários, visto que houve 30 fatalidades e milhares de feridos.

Os insufladores estão presentes em automóveis produzidos por companhias conhecidas do setor automotivo, como General Motors, Ford e Stellantis, além da Hyundai, Tesla e Toyota.

A NHTSA explicou que, com o rompimento da peça, o airbag acionado possibilita que estilhas metálicas sejam lançadas para a cabine do carro. A ARC Automotive não comentou sobre as acusações e já recusou pedidos anteriores de recall. Com a investigação, diversas marcas, como BMW, Ford e Volkswagen, também já realizaram oito desses processos a fim de corrigir falhas.




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