Pesadelo dos mecânicos: veja os 5 motores inquebráveis do mercado

Se você está de olho em um veículo usado, dê uma olhada no motor e veja se algum deles conta com essas opções insuperáveis!



Diversos carros são procurados pelos motoristas interessados em usados devido à sua fama de robustez e durabilidade. Por serem conhecidos como carros “inquebráveis”, esses modelos acabam se tornando o pesadelo de muitas montadoras e mecânicos. Isso, porque os veículos apresentam menos problemas devido aos seus motores de excelente qualidade. Além disso, não precisam ser trocados por modelos novos por ainda darem conta do recado.

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Pensando nisso, nós listamos cinco modelos de motor que entram nessa categoria de sonho dos consumidores e pesadelo dos mecânicos. Confira quais são eles logo abaixo e repense na possibilidade de adquirir um, caso você esteja em busca de um carro usado.

Pode confiar nesses motores

1. Ford CHT (1968-1996)

Mesmo recebendo críticas de alguns condutores, o motor CHT foi amplamente utilizado pela Ford durante vários anos. O modelo chegou pelo Corcel em 1968, com 1,3 litro e 68 cv. No ano seguinte, a versão GT ganhou um carburador de corpo duplo Solex e um novo coletor de admissão, com o intuito de atingir os 80 cv.

Durante os anos 80, a Ford trabalhou em melhorias no propulsor, visando utilizar o modelo no Escort, sssim, o conjunto foi batizado como “Compound High Turbulence” (CHT); no entanto, mesmo tendo diversas virtudes, o motor não entregava grandes potências, chegando a apenas 81,7 cv na versão esportiva XR3.

Ele chegou a ser utilizado em alguns modelos da Volkswagen, porém foi finalizado em 1994. O motor CHT acabou sendo substituído pelos motores Endura-E (1. e 1,3) e Zetec-SE 1.4 16V.

2. Fiat Fiasa (1976-2004)

Lançado em 1976 pela Fiat, ele fazia parte do Fiat 174. Com 1.049 cm³, carburador de corpo simples e 48 cv de potência, o motor fez um grande sucesso nas décadas seguintes. Nos anos 90, o modelo foi modificado para se adequar ao novo programa de redução de impostos do governo.

Assim, uma nova versão foi lançada com as cilindradas reduzidas para 994 cm³. Ele foi utilizado principalmente no Uno Mille, um dos carros mais adorados pelos brasileiros.

Outra versão do Fiasa teve a cilindrada aumentada para 1,3 e 1,5 litro para equipar versões mais potentes do Uno e do 147. O modelo chegou a ser utilizado também no Palio; no entanto, o motor foi usado  apenas até 2004, quando foi substituído pelo motor Fire, utilizado até hoje no Mobi.

3. GM Familia II (1982-2012)

Estreado no Monza, o GM Familia II tinha um motor de 1,6 litro com carburador de corpo simples. Eram 75 cv com gasolina e 72 cv com etanol. Em seguida, o motor contou com propulsores 1.8 (86 cv) e 2.0 (110 cv), tendo ganhado uma injeção eletrônica em 1990. Com isso, o Monza Classic SE 500 EF chegou aos 116 cv.

A mudança mais radical foi notada no Vectra GSi, com motor 2.0 16CV, conhecido pelo seu código: C20XE. O motor era importado da Alemanha, com 150 CV. E também impulsionado pelo cupê Calibra! A partir de 1996, o modelo começou a ser fabricado no Brasil com variações de oito e 16 válvulas.

O último modelo foi um 2.4 com 16 CV, utilizado no Vectra Elite e na S10.

Ele resistiu até 2012, quando foi substituído por sua geração atual.

4. Volkswagen AP (1985-2012)

Adotado no Brasil pela primeira vez em 1986, o Volkswagen AP (Alta Performance) foi instalado nos modelos Gol, Saveiro, Parati e Voyage. Neles, o AP-600 1.6 movido a álcool contava com 85 cv. Em paralelo, chegou ao mercado também o AP-800 1.8, com 94 cv instalado no Voyage Super, Santana, Passat GTS Pointer e Quantum.

O modelo também fez sucesso no Gol GT, em sua versão AP-800 S, com potência de 99 cv; no entanto, a Volkswagen escondeu a verdadeira potência do motor para conseguir diminuir a cobrança de impostos, visto que a sua potência real era de 106 cv. Além de sua robustez, o AP era conhecido também por sua longevidade.

Ele chegou a ser utilizado em modelos da Ford e foi mantido até 2012.

5. Honda K20 (2007-2013)

Por fim, o Honda K20 é o modelo mais recente na lista de motores inquebráveis. Representando os japoneses, o motor surgiu em 2001 e foi originalmente instalado no Civic EP3 Type R, Integra Type R e na minivan Honda Stream. No Brasil, o K20 ficou famoso por compor o primeiro Honda Civic Si nacional.

O motor era 2.0 16V i-VTEC aspirado, resultando em 192 cv e incríveis 7.800 rpm. Assim como com a maioria dos motores japoneses, os proprietários de veículos com esse modelo precisam realizar corretamente apenas as revisões nos intervalos corretos e cuidar da manutenção.




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