O uso do WhatsApp no ambiente corporativo é um tema debatido com frequência e muitas empresas optam pela restrição do aplicativo. Uma delas é o banco britânico HSBC que, no passado, decidiu adotar a restrição do uso do mensageiro nos aparelhos voltados para trabalho.
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Agora, em decisão recente, a medida está se expandindo para o envio de mensagens de texto, ação que aparece em meio a investigações sobre comunicações não autorizadas em instituições financeiras. Assim, visando se resguardar, a companhia optou pela limitação do envio de mensagens de texto por meio de aparelhos empresariais.
Segundo as informações, a limitação permitirá que apenas uma quantidade limitada de empregados da companhia possam enviar mensagens. Esse processo será realizado em dispositivos específicos que possibilitam o arquivamento dessa comunicação.
A medida ocorre em um contexto onde os órgãos reguladores da área de finanças, nos Estados Unidos, estão realizando monitoramentos, acompanhando como os executivos de bancos de investimentos, além dos operadores, estão usando os sistemas e dispositivos. A ideia, segundo o divulgado, é inspecionar e controlar as informações trocadas para, assim, esquivar o mercado financeiro das práticas impróprias.
Essas ações podem ter sido impulsionadas por situações que envolveram a manipulação do setor financeiro e empresas de destaque do Wall Street.
Empresas pagam altas multas por não cumprir as políticas
Um ponto importante a se destacar é que, em 2023, o banco chegou a um acordo com os reguladores dos Estados Unidos, o qual resultou no pagamento de multas de milhões de dólares devido à falta de supervisão adequada das comunicações dos seus empregadores em plataformas não autorizadas, como o WhatsApp.
Para se ter uma ideia, o valor desembolsado foi de US$ 30 milhões destinados para Commodity Futures Trading Commission, além de US$ 15 milhões à SEC. O banco não foi o único a pagar multas devido às políticas não cumpridas. Instituições como Bank of America, Wells Fargo, Barclays e Citigroup pagaram mais de US$ 2,5 bilhões em multas.