O LinkedIn anunciou nesta segunda-feira (16) a demissão de 668 funcionários das equipes de engenharia, produto, talentos e finanças. A nova rodada de cortes na rede social voltada para o mundo corporativo é a segunda em menos de seis meses.
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Em maio deste ano, a empresa cortou 716 posições de uma só vez. Agora, a campanha detida pela Microsoft afirma que deseja “adaptar a estrutura organizacional” às suas “prioridades estratégicas”.
Os cortes correspondem a 3% dos cerca de 20 mil trabalhadores empregados do LinkedIn. Ainda não há confirmação se a nova rodada de dispensas inclui equipes brasileiras.
“Estamos comprometidos em oferecer todo o apoio aos funcionários que foram impactados durante essa transição”, declarou a empresa em nota.
Decisão surpreende
Em janeiro, a Microsoft anunciou planos de demitir 10 mil funcionários até o fim do terceiro trimestre deste ano. As mudanças, com impacto de R$ 1,2 bilhão no segundo semestre, envolvem despesas de reestruturação.
A decisão de reduzir o quadro do LinkedIn surpreende porque a plataforma registrou aumento de 5% em sua receita no trimestre encerrado em 30 de junho. Segundo a revista The New York Magazine, a rede social teve aumento de 41% no conteúdo postado pelos usuários entre setembro de 2021 e setembro de 2023.
Próximos passos
Do total de 668 funcionários dispensados, 563 são engenheiros e empregados da área de tecnologia ligados a funções de pesquisa e desenvolvimento. Fontes ouvidas pela CNBC afirmam que a empresa pretende repor parte dos cargos com novas contratações na Índia.