A autorização do novo concurso para provimento de vagas no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Concurso IBGE) ainda não saiu. Porém, o órgão adiantou o processo através da finalização do edital de remoção interna. O procedimento, habitualmente, antecede o lançamento de novo certame.
A remoção interna busca servidores que desejem mudar de lotação. Quando o processo é finalizado, o órgão consegue visualizar, de forma mais efetiva, a real necessidade de lotação em cada unidade.
Em reunião realizada na segunda-feira passada (14), a realização do novo concurso foi acordada entre membros da Associação e Sindicato Nacional dos Servidores do IBGE (ASSIBGE) e presidente do órgão, Roberto Olinento.
Otimista, a associação afirma que Olinento sinalizou, de forma positiva, a necessidade de novas contratações. A preocupação é com o risco de paralisação de atividades do instituto em razão da crise de pessoal.
A expectativa é de que a nova seleção seja lançada, ainda, neste ano, possibilitando o início das convocações em 2019. Por meio de nota, a ASSIBGE afirmou que “segundo o presidente, não podemos permitir que o IBGE se transforme em um instituto de censos, a exemplo do que ocorre na maioria dos países da América Latina”.
Reunião com Planejamento
Roberto Olinento se reunirá com o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, nesta terça-feira (22). Na pauta, estará o reforço no pedido de autorização do novo concurso público, além da reestruturação de carreira dos servidores efetivos.
Uma das urgências em novas contratações está na realização do Censo Demográfico de 2019. A reposição de pessoal garantirá tanto o andamento do Censo quanto de outras pesquisas contínuas, bem como o programa de trabalho do Instituto.
Excedentes e novo concurso
O pedido enviado pelo IBGE conta com 1.800 vagas em cargos de níveis médio e superior. Destas, 1.200 seriam para técnico e, as demais, para analista. As remunerações variam de R$ 3.890,87 a R$ 8.213,07, incluindo o auxílio-alimentação de R$ 458,00.
Uma outra opção considerada pelo sindicato seria a convocação de excedentes aprovados no concurso de 2015. A validade vai até 30 de maio para técnicos e 14 de junho para nível superior.
No entanto, o instituto já promoveu, até hoje, 900 contratações. Destas, 600 equivalem a 50% do adicional de vagas ofertadas. Assim, a nomeação de excedentes dependeria de despacho presidencial o que, teoricamente, poderia acontecer. Mas, a diretoria do órgão já sinalizou que essa alternativa não é viável.
A ASSIBGE considera, também, a pontuação de experiência em pesquisa para o próximo certame. Porém, esta foi mais uma sugestão rechaçada pela diretoria do instituto, mas, com a possibilidade de diálogos sinalizada pelo departamento de RH.
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