Cristalina, localizada em Goiás, abriga o maior depósito natural de cristais lemurianos do mundo. Com apenas 5% dos cristais extraídos até hoje, essa cidade se destaca pela sua abundância mineral.
Todos os anos, milhares de turistas visitam a região para apreciar a beleza dos cristais de rocha, utilizados em joias, decoração e terapias alternativas. Essa atividade movimenta a economia local e se tornou uma importante fonte de trabalho e renda para muitas famílias que vivem da lapidação e comercialização dos cristais.
Turismo e economia local em Cristalina
Lagoa dos Cristais, em Cristalina atrai turistas na região. (Crédito: Reprodução)
A prefeitura da cidade promove experiências turísticas em que os visitantes podem garimpar seus próprios cristais. Esse turismo contribui significativamente para a economia da região. Além disso, Cristalina foi oficialmente nomeada a Capital Goiana dos Cristais.
A reserva de cristais é tão grande que, desde sua descoberta no século XVIII, apenas uma pequena parte foi extraída. No Mercado do Cristal, mais de 45 artesãos vendem produtos lapidados localmente.
Segundo a prefeitura, a extração dos cristais e o turismo correspondem a cerca de 5% a 10% do PIB do município. Além do valor financeiro e estético, muitas pessoas acreditam nas propriedades curativas dos cristais, buscando terapias que prometem restaurar o equilíbrio físico e emocional.
Não faltam opções: turismo mineral no Sul do Brasil
No Sul, o município de Ametista do Sul, no Rio Grande do Sul, também se destaca pelo turismo mineral. Ou seja, conhecida como a capital mundial da pedra ametista, a cidade atrai turistas que buscam conhecer suas minas e adquirir as pedras preciosas.
A mineração na região começou na década de 1930, quando as primeiras pedras foram encontradas por agricultores e caçadores. Desde então, a atividade se expandiu, e atualmente o garimpo é feito em galerias que chegam a atingir extensões significativas.
A principal atividade econômica de Ametista do Sul é a extração de pedras semi-preciosas, como ágatas e ametistas. Dessa maneira, esse setor responde por aproximadamente 75% da movimentação econômica do município.
Além disso, a agricultura e pequenas indústrias complementam a economia local, mas a mineração permanece como a principal fonte de renda.
A cidade oferece diversas atrações turísticas, como visitas às minas e a possibilidade de adquirir pedras diretamente dos garimpeiros, promovendo um turismo sustentável e lucrativo.