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Titanic: nova missão quer revolucionar a forma como você vê o navio

Viagem em busca de fotografias: uma nova expedição ao Titanic, que está acontecendo agora, traz à tona segredos nunca revelados.



A magia do Titanic continua a fascinar o mundo. O clássico filme de 1997 reviveu a tragédia de 1912, e agora, uma nova expedição promete revelar ainda mais segredos.

Na sexta-feira (12/7), uma equipe de especialistas em filmagem, cientistas e historiadores mergulhou nos destroços do Titanic. Eles usaram tecnologia para captar as imagens mais detalhadas já feitas do navio, trazendo uma nova perspectiva ao que já conhecemos.

Os membros da expedição foram encontrados pela BBC News em Providence, Rhode Island, enquanto se preparavam para deixar o porto. Utilizando veículos robóticos equipados com câmeras de alta resolução e scanners lidar, a equipe pretende criar um modelo 3D completo do Titanic.

Missão de reconhecimento do Titanic: tecnologia de ponta

Uma empresa americana, RMS Titanic Inc, que detém os direitos exclusivos sobre os destroços, organiza a nova expedição. Desta vez, o objetivo é puramente de reconhecimento, sem a retirada de objetos.

“Queremos ver os destroços com uma clareza e precisão nunca antes alcançadas”, afirmou David Gallo, líder da expedição.

A expedição utilizará dois veículos robóticos para capturar milhões de fotografias em alta resolução. Logo, essas imagens permitirão criar um modelo digital detalhado dos destroços, algo que nunca foi feito antes. Dessa forma, se o tempo permitir, o navio logístico Dino Chouest ficará 20 dias em alto mar, diretamente sobre o Titanic, que repousa a 3.800 metros de profundidade.

Além da missão de reconhecimento, a expedição terá um momento especial de homenagem. Será colocada uma placa no fundo do mar em memória de Paul-Henri Nargeolet, um dos cinco que morreram no submarino OceanGate e que deveria liderar essa expedição.

“É difícil, mas a exploração tem esse impulso de continuar, e estamos fazendo isso pela paixão de PH pela descoberta”, disse Rory Golden, historiador e chefe oficial da missão.

A história do Titanic é amplamente conhecida, com inúmeros livros, filmes e documentários abordando o trágico evento. Contudo, ainda não existe um mapa definitivo do local do naufrágio.

Ou seja, as seções de proa e popa são bem compreendidas, mas há áreas extensas ao redor que receberam pouca atenção.

Foto: Reprodução

Expectativa por novas descobertas

A equipe planeja revisar o estado de objetos icônicos, como as caldeiras espalhadas pelo campo de destroços e um candelabro elétrico.

Além disso, a busca inclui um segundo piano de cauda Steinway e outros itens dos passageiros, que ajudam a contar suas histórias. Para Tomasina Ray, curadora da coleção de artefatos do Titanic, são esses pertences pessoais que dão vida às histórias das vítimas.

A RMS Titanic Inc gerou polêmica ao querer extrair parte do equipamento de rádio Marconi, usado para enviar pedidos de socorro na noite do naufrágio. Embora isso não aconteça nesta expedição, a empresa garante que trata os destroços com o maior respeito.

“Mergulhamos no Titanic para aprender o máximo que pudermos, com o maior respeito. Deixá-lo em paz e esquecer seus passageiros e tripulação seria a maior tragédia de todas”, afirma James Penca, pesquisador da empresa.




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