Embora o avião seja considerado o meio de transporte mais seguro do mundo, acidentes aéreos mobilizam países inteiros, como aconteceu no caso trágico do avião da Voepass, que caiu em São Paulo e resultou na morte de 62 pessoas.
A causa desse acidente, em particular, ainda não foi descoberta até o momento desta publicação. Eventos como esse levam muitas pessoas a se questionarem: o que mais pode causar acidentes de avião?
Quais são as principais causas de quedas de avião?
A Boeing, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, publica regularmente um relatório global sobre acidentes envolvendo aviões a jato comerciais—o que não se aplica ao avião da Voepass, por exemplo. É importante destacar a diferença: jatos são aeronaves que transportam um maior número de passageiros e realizam voos de longas distâncias.
Foto: Vladyslav Horoshevych/Shutterstock
Segundo dados da Boeing, entre 2013 e 2022, a maioria das mortes em acidentes aéreos foi causada por “perda de controle em voo” (757 mortes), seguida por “falha ou mau funcionamento do sistema, não relacionado ao motor” (158 mortes), “saídas da pista na decolagem ou pouso” (134 mortes), e “problemas relacionados ao combustível” (171 mortes), conforme divulgado por uma matéria da CNN.
Outras causas
Além dessas, outros fatores também contribuem para quedas de aviões. Em 2020, por exemplo, o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos constatou que “69,1% de todos os acidentes de aviação geral naquele ano” foram causados por erro do piloto, segundo uma matéria do site Morrow, Morrow, Ryan, Basset and Haik.
O mesmo material também destaca que condições climáticas adversas, como tempestades, neblina, ventos fortes, temperaturas extremas e superfícies escorregadias, podem resultar em acidentes, dificultando o controle da aeronave e a visibilidade, tanto no ar quanto durante pousos e decolagens.
Do mesmo modo, incursões na pista—situações em que uma aeronave, veículo ou pessoa entra em uma pista ativa sem autorização—representam um sério risco de colisões, especialmente em aeroportos movimentados.
Por último, erros de controle de tráfego aéreo, como falhas na comunicação entre pilotos e controladores ou instruções incorretas, também podem levar a acidentes graves, reforçando a necessidade de atenção e coordenação precisas em todas as etapas de um voo.
