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Dismorfia financeira: será que você sofre com esse problema comum?

Você encara o seu dinheiro de forma realista? A dismorfia financeira está levando muitos a gastar além do limite, impulsionados pelas redes sociais.



Se você já ouviu frases como “para isso eu trabalho, o dinheiro é meu”, é bem provável que tenha se deparado com a “dismorfia financeira”. Essa expressão, cada vez mais comum em plataformas como TikTok, reflete um comportamento de pessoas que acreditam ter um orçamento ilimitado.

Embora não seja um diagnóstico oficial, essa tendência afeta principalmente os millennials e a geração Z. Afinal, bombardeados por imagens de sucesso e luxo nas redes sociais, eles acabam perdendo o controle sobre suas finanças.

Com o aumento da inflação pós-pandemia e a constante comparação com outros, as metas financeiras tradicionais, como economizar para o futuro, parecem inatingíveis.

Em vez de focar em estabilidade, muitos optam por gastar para manter um estilo de vida que, na realidade, não podem sustentar. Assim, essa distorção de como vemos e lidamos com o dinheiro é o que define a dismorfia financeira.

Como a dismorfia financeira afeta geração Z e millenials

É inegável que as redes sociais são o motor desse fenômeno. A geração Z e os millennials, mais ativos no ambiente digital, são bombardeados diariamente com pessoas exibindo produtos caros, viagens e um estilo de vida sem limites financeiros.

A necessidade de se adequar a esse padrão muitas vezes leva a gastos imprudentes e desnecessários. Desse modo, segundo estudos, cerca de 43% da geração Z e 41% dos millennials admitem se comparar aos outros em termos de dinheiro, sentindo-se sempre atrás.

Essa constante comparação cria uma pressão por consumir mais, gastando em itens que trazem uma felicidade momentânea, mas que deixam de lado qualquer planejamento financeiro para o futuro.

Isso se torna especialmente problemático em um cenário em que a inflação e o aumento do custo de vida dificultam conquistas que eram comuns em gerações anteriores, como a compra da casa própria ou a formação de uma poupança.

Origem do termo

O termo “dismorfia financeira” deriva da “dismorfia corporal”, um distúrbio psicológico em que a pessoa enxerga seu corpo de forma distorcida. Da mesma forma, a dismorfia financeira ocorre quando alguém vê suas finanças de maneira desproporcional à realidade.

O indivíduo acredita ter mais dinheiro do que realmente possui ou, em outros casos, teme ficar sem recursos, mesmo quando isso não é verdade. Ademais, essa percepção equivocada é amplificada pelo consumo exacerbado nas redes sociais e pela busca constante por aceitação.




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