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Polarização? Descubra quais estados são mais de direita e esquerda no Brasil

Levantamento indica que a maioria dos brasileiros evita identificar-se com espectros políticos definidos.



Um levantamento recente do DataSenado, em colaboração com a Nexus, área de pesquisa e inteligência da FSB Holding, revelou uma tendência interessante no cenário político brasileiro. O estudo revela que a maioria dos cidadãos prefere não se associar a nenhum espectro político específico.

A pesquisa, realizada entre 5 e 28 de junho deste ano a partir de 21.808 entrevistas telefônicas, mostrou que 40% dos entrevistados não se identificam com nenhum dos lados, ou seja, nem com a direita nem com a esquerda.

Enquanto isso, 29% se consideram de direita, 15% de esquerda e 11% dizem ser de centro. Outros 6% não souberam ou preferiram não responder.

Estados brasileiros: direita e esquerda

Os estados brasileiros com maior número de eleitores que se identificam com a direita são:

  • Roraima (41%);
  • Mato Grosso (37%);
  • Santa Catarina (36%);
  • Tocantins (35%);
  • Paraná (32%).

Por outro lado, os estados que possuem mais eleitores alinhados à esquerda são:

  • Pernambuco (18%);
  • Rio Grande do Norte (18%);
  • Ceará (17%);
  • Bahia (16%);
  • Mato Grosso do Sul (16%).

De maneira geral, a maioria dos brasileiros evita se identificar com espectros políticos específicos. Estados como Maranhão (52%), Amapá (48%) e Piauí (47%) têm a maior proporção de eleitores que não se alinham a nenhum lado.

Em termos de gênero, religião, escolaridade e renda familiar, a tendência de não alinhamento continua. No entanto, entre os homens, há um empate (34%) entre os de direita e aqueles que não se identificam.

No recorte dos que ganham seis ou mais salários mínimos, 37% são de direita, com esquerdistas e neutros empatados em 21%.

Confiabilidade nas urnas eletrônicas

A pesquisa também abordou a confiança nas urnas eletrônicas. Entre os eleitores de esquerda, 86% acreditam na confiabilidade dos equipamentos, contra 12% que não confiam e 2% que não souberam responder.

No centro, 67% concordam com a confiabilidade, enquanto 32% não confiam e 1% está indeciso. Já na direita, 61% desconfiam dos resultados das urnas eletrônicas, 36% confiam e 3% não souberam responder.

O cenário entre os não alinhados é parecido com o do centro: 61% confiam nas urnas eletrônicas, 35% não confiam e 4% não souberam responder.

Segundo Elga Lopes, analista de opinião pública do DataSenado, esses números indicam que os eleitores estão mais preocupados com problemas locais do que com ideologias políticas.

A pesquisa possui uma confiabilidade de 95% e uma margem de erro de 1,22 ponto percentual.




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