Gerente de lotérica acerta números da Mega-Sena, mas não ganha nada

Taize Cochinski Batista organizou o bolão vencedor da Mega-Sena, mas não levou nenhuma parte do prêmio de R$115 milhões. Entenda o porquê.



A Mega-Sena é conhecida por realizar os sonhos de muitos brasileiros, transformando vidas com prêmios milionários.

Entretanto, em uma situação bastante irônica, Taize Cochinski Batista, gerente de uma lotérica em Ponta Grossa, no Paraná, viu-se envolvida em uma história de azar inusitado.

Após montar o bolão que levou R$115 milhões, ela não ganhou absolutamente nada. O motivo? Ela mesma não comprou uma cota da aposta vencedora.

Taize, que trabalha há 12 anos na lotérica Princesa dos Campos II, é a responsável por organizar bolões para seus clientes.

Na fatídica aposta do concurso 2734, realizada em 8 de junho, a gerente montou o jogo com nove números, o que aumentou as chances de vitória, pois a aposta foi premiada tanto na faixa de seis acertos quanto na de cinco.

No entanto, com a rotina agitada de organizar tantas apostas, Taize não adquiriu sua própria cota e ficou de fora da partilha milionária.

O bolão vencedor e o azar da gerente

O bolão que ela organizou foi vendido em 10 cotas para diferentes apostadores, que pagaram R$60 cada. O sorteio resultou nos números 21 – 27 – 35 – 48 – 59 – 60, premiando cada participante com mais de R$ 11,5 milhões.

Para os clientes da lotérica, aquele foi um dia de sorte. Já para Taize, o sentimento foi um misto de felicidade pelos vencedores e frustração pessoal.

Ela mesma relatou ao G1 que, ao fazer a aposta, não imaginava que aquele seria o bilhete premiado.

A gerente explicou:

“A gente nunca sabe qual bolão vai ser o ganhador. Eu podia ter comprado, mas é tanto bolão que a gente faz…”

Rotina das lotéricas e decisões do acaso

A história de Taize reflete uma realidade comum entre os funcionários de lotéricas. Com tantas apostas a serem montadas, é humanamente impossível participar de todas.

O trabalho envolve o manuseio constante de números e sorteios, e a escolha dos vencedores, como sabemos, depende exclusivamente do acaso.

Em situações como essa, é natural que surja um sentimento de ‘e se…’. No caso de Taize, o ‘e se eu tivesse participado?’ é uma pergunta que provavelmente a acompanhará por muito tempo.

Entretanto, ela conseguiu manter o espírito positivo, destacando que ficou feliz pelos ganhadores que confiaram em sua escolha dos números.

Para muitos, o fato de acertar os números da Mega-Sena e não ganhar nada seria motivo de grande frustração, mas a gerente preferiu focar no lado positivo.

*Com informações de Metrópoles.




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