A proximidade da Black Friday 2024, marcada para 24 de novembro, acende o alerta para consumidores que buscam promoções. Especialmente para suplementos alimentares, a economia esperada nas compras não deve comprometer a saúde, já que produtos adulterados podem acarretar sérios riscos.
A Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) analisou recentemente 88 marcas de creatina disponíveis no mercado nacional. Surpreendentemente, 18 delas foram reprovadas, indicando a presença de substâncias irregulares.
O problema vai além do prejuízo financeiro para quem compra, afetando diretamente a saúde do consumidor.
Prevenção e cuidados necessários ao comprar suplementos
Para identificar um suplemento falsificado, os compradores devem observar erros ortográficos na embalagem, ausência de selos oficiais e a falta de detalhes sobre composição e fabricante.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também é uma referência importante para verificar a legitimidade do produto.
Especialistas da área alertam para o aumento de produtos falsificados durante grandes promoções. A recomendação é priorizar compras em canais oficiais, onde a autenticidade do produto é mais garantida.
Sites de vendedores desconhecidos e plataformas de marketplace não regulamentadas devem ser evitados. Confira algumas dicas:
- Verificar a reputação do vendedor e da loja;
- Certificar-se da segurança do site com cadeado SSL;
- Desconfiar de preços exageradamente baixos;
- Verificar o registro do produto na Anvisa.
Comprou um suplemento falsificado? Saiba o que fazer
Ao identificar suplementos adulterados, é fundamental parar o uso imediatamente. Denúncias devem ser feitas ao Procon e à Anvisa, além de registrar um boletim de ocorrência, preservando a nota fiscal e as embalagens como provas.
Em caso de fraude, os brasileiros podem buscar indenização por danos materiais e morais, com base na legislação vigente. Além disso, podem solicitar a devolução do valor pago ou a substituição do produto por um original.
É importante frisar que fabricar ou vender produtos falsificados é crime contra a saúde pública, e a conscientização sobre esses direitos é essencial para a proteção do consumidor.