Algumas moedas comemorativas têm ganhado destaque no mercado de colecionadores global, prometendo grandes lucros para os afortunados detentores. Dois exemplos notáveis são as moedas do México e do Brasil, cujas histórias e valores chamam a atenção de entusiastas.
No México, uma moeda de 5 pesos, emitida em homenagem ao Bicentenário da Independência, alcançou uma valorização surpreendente. Enquanto isso, no Brasil, a famosa “moeda cana-de-açúcar” também se destaca por sua raridade e histórico significativo.
Esses exemplares não são apenas peças de metal, mas verdadeiros marcos históricos e culturais. Seus valores podem ultrapassar cifras milionárias, transformando colecionadores em felizes proprietários de bens valiosos.
O tesouro mexicano de 5 pesos
Em 2010, o México celebrou o Bicentenário da Independência com a emissão de uma moeda de 5 pesos. O Banco Nacional do país (Banxico), responsável por este lançamento, trouxe ao mercado uma peça que rapidamente se tornou rara e desejada pelos colecionadores.
A moeda possui características comuns às demais de 5 pesos, como o diâmetro de 25,5 mm e peso de 7,05 gramas. Contudo, seu valor extraordinário, superior a R$ 1 milhão, atraiu olhares de amantes da numismática de todo o mundo.
Fabricada pela Casa da Moeda Mexicana, a peça usa liga de bronze-alumínio em seu centro e aço inoxidável em seu anel perimetral. Esses materiais conferem durabilidade e uma estética única a ela, contribuindo para sua valorização.
Exemplar da moeda de 5 pesos pode valer mais de R$ 1 milhão (Foto: @monedasbajolalupa/Reprodução)
A valorizada moeda brasileira
O Brasil também guarda seus tesouros numismáticos, como a “moeda cana-de-açúcar“, lançada em 1983. Ela tem destaque no mercado por sua baixa tiragem, de apenas 100 mil unidades, e seu valor pode chegar a R$ 100 mil se bem conservada.
Esta moeda presta homenagem à cana-de-açúcar, um pilar econômico no país. Com um diâmetro de 20 mm e peso de 2,79 gramas, possui borda lisa e simboliza a riqueza natural brasileira.
O Cruzeiro, moeda fundamental na economia brasileira, foi introduzido em 1942 e permaneceu até 1993. Durante esse período, serviu como base para diversas reformas monetárias no país, até ser sucedido pelo Cruzeiro Real e, posteriormente, pelo Real.