No início de novembro, o Banco Central inaugurou oficialmente o Pix por aproximação, uma inovação que visa tornar os pagamentos ainda mais práticos para os brasileiros. Roberto Campos Neto, presidente do BC, anunciou a nova funcionalidade e destacou que ela será similar ao uso de carteiras digitais.
Apesar da modernização, a novidade não estará acessível a todos. A tecnologia exige conectividade NFC, ausente em alguns celulares mais antigos, que serão incompatíveis com o sistema até 2025.
O uso será restrito a quem possuir chaves cadastradas, reforçando a segurança e o controle sobre as operações financeiras.
Pix agendado recorrente: automatização de pagamentos
O Pix agendado, que também estreou no último mês, permite que os usuários programem pagamentos automáticos regulares. Essa funcionalidade visa simplificar transações recorrentes.
As instituições financeiras têm até abril de 2025 para aderirem a essa exigência do Banco Central, definida em dezembro de 2023.
A novidade trará praticidade ao permitir que pagamentos periódicos sejam programados automaticamente. Os usuários poderão definir transferências para mesadas, doações ou aluguel, enquanto empresas podem agendar salários para empregados.
Tipo | Exemplos de uso |
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Pessoas físicas | Mesadas, doações, aluguel |
Pessoas jurídicas | Pagamentos de serviços, empregados domésticos |
Usuários de alguns celulares não poderão usar
Nem todos poderão usufruir do novo Pix por aproximação. Apenas os usuários que já possuem chaves Pix cadastradas estarão aptos a realizar pagamentos dessa forma, medida pensada para aumentar a segurança das transações.
A novidade trazida pelo Banco Central requer a tecnologia NFC, presente apenas em aparelhos mais modernos. Celulares que não possuem essa funcionalidade precisarão ser atualizados até 2025, caso seus proprietários desejem continuar utilizando a modalidade.
Além disso, para garantir a segurança dos usuários, transferências acima de R$ 200,01 exigem autenticação adicional desde 1º de novembro. Essa é apenas uma das medidas adotadas pelo Banco Central para mitigar fraudes no sistema Pix.
A detecção de comportamentos suspeitos e o uso de autenticação em duas etapas também são incentivados para proteger os usuários.