Os ditados populares são uma herança cultural profundamente enraizada na sociedade brasileira. Poderosos, carregam ensinamentos que atravessam gerações, sendo amplamente utilizados tanto em conversas informais quanto em momentos de reflexão ou conselhos do dia a dia.
Nesse cenário, uma pesquisa conduzida pela plataforma Preply revelou que essas expressões continuam fortemente presentes na vida cotidiana, reafirmando a força, a relevância e a influência cultural dessas frases no vocabulário dos brasileiros de todas as idades.
Entre os destaques do levantamento, ditados como “O barato sai caro” e “A mentira tem perna curta” ocupam os primeiros lugares entre os mais citados em todo o país.
De Norte a Sul, essas expressões refletem hábitos, valores compartilhados e até mesmo traços da identidade cultural nacional.
Os ditados populares mais usados no Brasil
De acordo com o levantamento da Preply, “O barato sai caro” lidera com 65,4% das menções, sendo bastante popular em todas as regiões do Brasil. A expressão alerta para o risco de optar pelo preço em vez da qualidade, refletindo uma preocupação comum na rotina dos brasileiros.
Em segundo lugar, “A mentira tem perna curta” aparece com 64,3%, traduzindo um senso de justiça e desconfiança em relação a inverdades. Já “A esperança é a última que morre”, mencionada por 61% dos entrevistados, reflete o otimismo resiliente e característico da cultura nacional.
Outras expressões também figuram no ranking, como “Antes tarde do que nunca” (59,8%) e “Quem não tem cão caça com gato” (59,2%).
Essas frases indicam adaptabilidade e resiliência, características marcantes de uma cultura que valoriza soluções criativas em situações adversas.
Ditados que os brasileiros mais falam errado
Apesar de populares, muitos ditados são reproduzidos de maneira incorreta. A expressão “Quem não tem cão caça com gato” é um exemplo clássico: a forma original seria “Quem não tem cão cace como gato”, enfatizando a astúcia e a sagacidade.
Já o famoso “Batata quando nasce, se esparrama pelo chão” deveria ser “Espalha a rama pelo chão”, remetendo ao ciclo natural do vegetal e à forma correta da expressão.
Esses equívocos, embora curiosos e muitas vezes engraçados, mostram a evolução e a transformação das expressões ao longo do tempo.
Mesmo assim, é importante valorizar os significados originais para preservar a riqueza histórica, linguística e cultural desses provérbios tão significativos para a identidade brasileira.