Surpresa! Veja ditados populares que você sempre falou errado e nem imaginava

Os ditados populares carregam histórias e significados únicos. Descubra como muitos deles são falados de forma errada!



Os ditados populares são verdadeiros patrimônios culturais, transmitindo ensinamentos e reflexões ao longo das gerações. Com o tempo, no entanto, muitas dessas expressões sofreram alterações, resultando em interpretações que fogem do sentido original.

Muitas versões incorretas acabaram se tornando mais conhecidas do que as formas originais, moldando a maneira como essas frases são compreendidas hoje.

A seguir, confira alguns exemplos de ditados que são frequentemente falados de forma errada e o contexto original por trás deles.

Ditados populares que muitos falam errado

Os ditados populares podem variar de forma e significado conforme a região do Brasil, refletindo sua diversidade cultural. (Foto: Atstock Productions/Canva Pro)

1. “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro”

Na verdade, a forma correta é “parece que tem bicho no corpo inteiro”. A expressão original remete à inquietude, como se a pessoa estivesse sendo constantemente incomodada por bichos espalhados pelo corpo.

A versão “bicho carpinteiro” é fruto de uma adaptação popular sem conexão lógica com o sentido inicial.

2. “Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão”

O correto seria “batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão”. A frase faz referência à planta da batata, cujas ramas realmente se espalham pelo solo à medida que crescem.

A versão mais conhecida, com “esparrama”, acabou sendo popularizada por soar mais familiar, mas distorce o sentido verdadeiro.

3. “Cuspido e escarrado”

Essa expressão, muito usada para descrever alguém que é idêntico a outra pessoa, está incorreta. A forma certa é “esculpido em Carrara”, referindo-se ao mármore de Carrara, famoso por sua pureza e qualidade, frequentemente utilizado em esculturas.

Assim, dizer que alguém é “esculpido em Carrara” indica uma semelhança impressionante, como uma obra-prima.

4. “Quem não tem cão, caça com gato”

A expressão original é “quem não tem cão, caça como gato”. O ditado ressalta a importância de usar recursos alternativos para atingir um objetivo, mesmo em situações adversas.

Neste caso, a ideia é que, sem um cão, a pessoa deve caçar de forma silenciosa e astuta, como faria um gato. A alteração para “com gato” mudou o sentido e acabou se tornando mais comum.

5. “São ossos do ofício”

Apesar de amplamente utilizada, a forma correta é “são ócios do ofício”. A expressão original refere-se às vantagens ou momentos de descanso que vêm com certas profissões.

No entanto, a versão “ossos do ofício” se popularizou ao transformar o ditado em algo que destaca as dificuldades ou aspectos desgastantes de uma ocupação, quase o oposto do significado inicial.

Esses exemplos mostram como as expressões populares evoluem e se adaptam ao longo do tempo.

Mesmo com as versões incorretas se tornando as mais conhecidas, é sempre fascinante descobrir as origens e significados originais por trás dessas frases tão presentes no nosso dia a dia.




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