Lula sanciona nova lei que reconhece fibromialgia como deficiência no Brasil

Fibromialgia é agora considerada deficiência legal no Brasil, promovendo benefícios e tratamentos especializados.



Uma nova etapa na luta pelo reconhecimento das condições crônicas começa no Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que classifica a fibromialgia como deficiência.

Este avanço é celebrado por associações e pacientes que vivem com a condição, sobretudo porque marca uma mudança significativa no tratamento e compreensão da doença.

A Sociedade Brasileira de Reumatologia, no entanto, ressalta a importância de uma avaliação individualizada.

José Eduardo Martinez, presidente da entidade, destaca a necessidade de distinguir pacientes que realmente enfrentam limitações severas daqueles que podem se beneficiar de tratamento medicamentoso e temporário.

A expectativa é que a lei traga benefícios concretos aos que necessitam.

Novas perspectivas para o tratamento da fibromialgia

Além do reconhecimento oficial, a lei impulsiona a criação de um plano de tratamento específico para fibromialgia. Martinez salienta a carência de profissionais especializados, como psicólogos e fisioterapeutas, e acredita que a iniciativa pode incentivar a formação de novos profissionais na área.

Com a implementação de abordagens mais estruturadas, espera-se uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes. No entanto, Martinez aponta que o sucesso dependerá da aplicação prática da lei e do envolvimento dos profissionais de saúde.

Comemoração e reconhecimento

A Associação Nacional de Fibromiálgicos (Anfibro) comemora a decisão como uma “vitória histórica”. Em seu comunicado, a entidade expressa gratidão ao presidente Lula e ao autor da proposta, Dr. Leonardo, ressaltando o impacto social e humano da medida.

“Uma conquista que não é apenas política — é humana, é social, é digna. […] Representa respeito, acolhimento e compromisso do Estado com milhares de brasileiros que convivem diariamente com a dor crônica”, escreveu a entidade.

O reconhecimento da fibromialgia como deficiência é visto como um passo significativo em direção ao respeito e acolhimento dos pacientes. A expectativa é que este novo status legal ajude a garantir tratamento adequado e suporte do Estado a milhares de brasileiros que convivem com a condição.




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