‘Não há privatização da Caixa’, diz novo presidente do banco

Empossado na última segunda-feira, 7, Pedro Guimarães afirmou que a privatização do banco está fora de questão.



Um dos maiores temores para concurseiros que almejam vagas na Caixa Econômica Federal é a privatização do banco estatal. Volta e meia o assunto vem à tona, gerando incertezas quanto aos futuros certames da CEF.

No entanto, declaração feita pelo novo presidente do banco, Pedro Guimarães, parece dar fim aos boatos. Empossado na última segunda-feira, 7, afirmou que a privatização da estatal está fora de questão.

“Vamos abrir o capital de subsidiárias e utilizar esse dinheiro para pagar o Tesouro. Em quatro anos. Com calma, tranquilidade. Não há privatização da Caixa. Nem pensar. O que há é venda, abertura de capital de subsidiárias”, disse Guimarães.

A justificativa para o fato, de acordo com o economista, é a necessidade de devolver ao Tesouro Nacional R$ 40 bilhões repassados pelo governo federal ao banco sem vencimento para capitalização.

O presidente defendeu a abertura de capital como parte de uma estratégia para aumentar o número de brasileiros com ações, índice considerado baixo por Guimarães.

Último concurso Caixa

A Caixa Econômica Federal publicou edital de concurso pela última vez em 2014. A seleção, que teve vagas apenas em cadastro de reserva, foi exclusiva para o cargo de técnico bancário. O requisito de escolaridade para investidura na carreira é apenas ensino médio.

O certame teve como banca organizadora o Cebraspe, antigo Cespe/UnB. Na época, o número de inscritos foi um verdadeiro recorde. Mais de 1 milhão de pessoas tentaram uma vaga no banco estatal.

A seleção, no entanto, teve desfecho inesperado para muitos candidatos. O Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins (MPT DF/TO) entrou com uma ação para que a Caixa prorrogasse a validade do certame, que venceria em junho de 2016, por tempo indeterminado.

O intuito era que mais candidatos aprovados em cadastro de reserva fossem convocados. O banco, porém, recorreu da decisão, prolongando o impasse.

Em um universo de 32.879 candidatos classificados, apenas 3.187 foram convocados.As convocações estão estagnadas desde julho de 2016.

Inscritos na seleção foram avaliados por meio de provas objetiva e discursiva. A primeira foi constituída por 120 questões, sendo:

  • 36 de Conhecimentos Básicos;
  • 14 de Língua Portuguesa;
  • 70 de Conhecimentos Específicos.




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