A gestão da cadeia de suprimentos é a ação, dentro de uma empresa, de gerenciar as relações de quem fabrica um produto com lhe presta os serviços.
Esse gerenciamento tem por finalidade controlar os fluxos de informação e materiais dentro do órgão para que os resultados do local sejam potencializados.
Assim sendo, a gestão de cadeia aborda duas perspectivas diferentes: a visão cíclica ou a visão push/pull. Na primeira há ciclos constantes, os quais são realizados em cada fase da cadeia.
Portanto, na visão cíclica há o ciclo do cliente, o ciclo do reabastecimento, o ciclo da produção e o ciclo do suprimento. Já na visão push/pull a produção acontece de acordo com a demanda do cliente.
O poull abre a demanda a partir da necessidade do cliente que já foi exposta. Já o push, trabalha com especulações e previsões para antecipar aquilo que o consumidor irá pedir.
Cadeia de gestão de suprimentos: características
Planejamento e monitoramento:
Planejar é essencial para que o órgão consiga se desenvolver. Por isso, analisar as metas estipuladas pelo planejamento estratégico e o marketing para que possam ser aplicados na cadeia de suprimentos é primordial.
Além disso, explorar o histórico de vendas e realizar comparações com outros períodos auxiliam nas projeções. Ademais, observar as mudanças de demandas que o consumidor possui e os imprevistos que aconteceram pode evitar que certos problemas se repitam.
Atenção aos fornecedores:
Para que a cadeia não seja quebrada no meio do processo é importante estabelecer elos fortes. Assim sendo, é importante que a empresa não seja dependente apenas de um fornecedor.
Quando o órgão fica na dependência de terceiros, qualquer problema pode alterar, de forma negativa, o desenvolvimento do processo. Portanto, é necessário que a companhia leve em conta fatores como a qualidade, atrasos, e também os ambientais e sociais.
Tecnologia da informação:
As informações devem ser compartilhadas da maneira correta para que os fluxos da cadeia funcione da melhor forma dentro da empresa. Por isso, os elos devem ser integrados e isso pode ser feito com o uso de tecnologias da informação (TI).
O uso de softwares especializados podem auxiliar no processo e para que erros humanos não aconteçam é preferível que o órgão utilize apenas um programa em todas as fases.
Integração:
Para que o fornecedor tenha mais noção do tempo em que precisa entregar novos insumos e qual a quantidade certa, um estoque unificado é essencial.
Cadeia de suprimentos: efeito chicote
O efeito chicote acontece quando os pedidos são maiores do que quando comparados a outro período. Isso acontece por conta de uma alteração na demanda do cliente.
Assim sendo, a cadeia de suprimentos deve ser bem administrada para que problemas como o efeito chicote não aconteçam. Suponha que o órgão, em determinado período, varia muito os pedidos que não tenham muita demanda e acelera no momento de produzir.
Além disso, para realizar promoções, apressa também os pedidos de matéria prima. Dessa forma, essa variação faz com que o gráfico da cadeia de suprimentos sofra um efeito semelhante ao efeito chicote.
Cadeia de suprimentos responsiva e cadeia de suprimentos eficiente: diferenças
A cadeia de suprimentos responsiva atende a demanda do cliente de maneira imediata. Contudo, apesar do imediatismo, essa ação pode gerar um aumento de gastos. Fator que torna torna a cadeia menor eficiente.
Em contrapartida, a cadeia de suprimentos eficiente gerencia de uma melhor maneira a produção e também os custos. Nesse método, o foco é o valor do item.
Portanto, a cadeia vai depender do produto para saber se será responsiva ou eficiente. Assim sendo, aqueles que possuem altos índices de incertezas no momento do pedido, devem ter cadeia responsiva.
No entanto, aqueles que possuem uma certeza de demanda mais razoável pode ser utilizada a cadeia eficiente. Um exemplo, nesse caso, são as commodities.