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Como estudar para o TRE

Confira informações sobre a banca, edital, conteúdo programático e demais dicas para garantir uma boa colocação.



O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) integra a justiça eleitoral e possui uma matriz em cada estado brasileiro, com unidades instaladas em diversas cidades, gerando emprego para milhares de pessoas. Seus certames estão entre os mais desejados pelos salários generosos e estabilidade pela contratação em regime estatuário.

Comece a estudar: Apostilas preparatórias para os Concursos do TRE

Profissionais de todas as regiões do Brasil podem ser beneficiados com os concursos TRE este ano, por isso é importante organizar os seus estudos previamente. Os últimos editais ajudam na elaboração de estratégias, além de ser uma ótima fonte para conhecer as disciplinas mais exigidas nas provas.

Cargos previstos

As oportunidades, normalmente, contempladas pelo Concurso TRE são direcionadas para profissionais de nível médio e superior. O cargo de Analista Administrativo está vinculado à área administrativa e tem salários em torno de R$ 8.210,00.

Já o cargo de Analista Judiciário está ligado à área judiciária e também possui vencimento de R$ 8.210,00. Por sua vez, o cargo de Técnico Administrativo tem rendimento de R$ 5.007,00. Isso em contar as gratificações e benefícios.

Conteúdo programático

As disciplinas cobradas pelos concursos do TRE em todo o Brasil são, basicamente, as mesmas, com algumas variações de um para o outro. Assim, o candidato poderá ver as seguintes matérias em suas provas:

  • Língua Portuguesa
  • Noções de Administração Pública
  • Noções de Informática
  • Direito (Administrativo, Constitucional e Eleitoral)
  • Ética no Serviço Público
  • Administração ( de Recursos de Materiais, Pública)
  • Redação Oficial

Diversos estados já tiveram concursos para seus Tribunais Eleitorais neste ano, no entanto, outros têm inscrições abertas (como o da Bahia) ou previstos (como o de Santa Catarina). Portanto, fique atento!

Banca organizadora

São várias as bancas escolhidas para os concursos TRE. Vejamos as principais:

Cebraspe (Cespe/Unb)

Uma das mais temidas pelos concurseiros devido ao grau de dificuldade, integra a Fundação Universidade de Brasília. No entanto, candidatos mais experientes acabam adotando o Cebraspe como sua banca favorita, justamente pelo estilo das questões “certo ou errado”, reduzindo a margem para chute.

A conhecida característica de “uma errada anula uma certa” não está presente em 100% das provas aplicadas pela banca, portanto, fique atento ao edital. Também exigem atenção as famosas “pegadinhas” com o emprego de termos que mudam totalmente o sentido da questão e a recomendação em praticar bastante antes da prova, além de ter conhecimento interdisciplinar e boa capacidade de interpretação.

Suas provas de Português costumam ser longas e exaustivas, cobrando atualidades aplicadas por meio de textos adaptados da internet e autores conhecidos. Dentre os conteúdos mais abordados, estão Economia, Política, decisões recentes e gramática (pontuação, concordância, acentuação, ortografia, funções do QUE e SE).

Em Direito, a banca tem o hábito de usar como bibliografia os autores Maria Sylvia Zanella di Pietro, José dos Santos Carvalho Filho e Celso Antônio Bandeira de Mello (Administrativo), Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes (Constitucional). Jurisprudência é conteúdo MUITO abordado nas provas. Nas provas de Informática, é comum a presença de conceitos de Internet, Intranet, Navegador Explorer, Sistemas Linux e Windows (incluindo editores de texto e botões).

Dicas: NÃO CHUTAR! Caso não saiba a questão e a prova for do tipo “errada anula uma certa”, é preferível deixar a questão em branco. Prepare-se bastante, procurando entender o conteúdo de forma global, sem “decoreba”. Atente-se ao peso das matérias na contagem de pontos e nos critérios de desempate.

Fundação Carlos Chagas (FCC)

Costuma cobrar todos os itens do edital em questões extensas, porém, objetivas, de múltipla escolha. São comuns questões do tipo “marque a incorreta”, portanto, atenção para não se confundir na hora de responder.

Nas provas de Português aborda, preferencialmente, a gramática normativa, como regras de acentuação e ortografia vigentes, verbos e vozes verbais, regência, concordância, funções sintáticas e pronomes. No entanto, nas provas para cargos de nível superior, a banca tem exigido bastante interpretação. Autores presentes na bibliografia são Sérgio Buarque de Hollanda, Marilena Chauí, Euclides da Cunha, dentre outros.

Em Direito, a banca também costuma cobrar bastante jurisprudência e doutrina, utilizando, basicamente, os mesmos autores citados nas provas do Cespe/Unb. Em Informática, são exigidos os procedimentos e utilidades das ferramentas cobrando, em questões de textos longos, práticas do pacote Windows Office, Internet, Windows e Internet Explorer.

Dicas: por mais familiarizado que seja com Português e Informática, nunca deixe de reservar uma parte do dia para estudar a parte prática dos dois, principalmente atualizadas. E estude todo o edital, já o conteúdo todo costuma ser cobrado pela banca.

Escola de Administração Fazendária (Esaf)

A banca é conhecida por sua confiabilidade, mostrando-se como organizadora séria, sem casos de fraudes em seus exames. Possui grau mais elevado de dificuldade, já que costuma cobrar provas mais complexas em matérias como língua portuguesa e exatas.

As questões são de múltipla escolha e exige pontuação mínima nas disciplinas para classificação do candidato. Como o grau de dificuldade das provas é alto, o ideal é que o candidato se prepare bem em todas as matérias pois, há casos em que o inscrito fez boa pontuação em uma disciplina mas, foi desclassificado por nota ruim em outra.

Suas provas de Português costumam ser mais estruturalistas, cobrando temas de cunho filosófico ou sociológico. São comuns questões do tipo “assinale a alternativa que não pode ser a conclusão do texto” ou “a alternativa que continua o texto”, além da cobrança de coerência, coesão e estrutura do parágrafo.

Cobra interpretação textual, bem como aplica questões híbridas, ou seja, envolvendo mais de conteúdo em cada alternativa. Em Direito, cobra jurisprudência e doutrina, utilizando autores como Di Pietro, Bandeira de Mello e José Afonso da Silva. Nas provas de Informática, a preferência é pela cobrança de Linux, Hadware, Redes, Internet e Segurança da Informação.

Dicas: saiba gerenciar seu tempo, já que as provas são mais elaboradas e complexas. Faça provas de concursos anteriores para direcionar seus estudos quanto aos temas mais frequentemente cobrados.

Fundação Getúlio Vargas (FGV)

As provas da FGV não costumam ter um padrão específico e seu grau de dificuldade pode variar de acordo com o nível de escolaridade do cargo ou órgão. Portanto, podem exigir memorização, interpretação, ser difíceis ou de grau fácil.

As provas de Língua Portuguesa aplica textos longos, envolvendo tanto questões de interpretação de texto quanto de gramática. Os textos são, em sua maioria, dissertativos, pedindo que o candidato identifique os recursos argumentativos utilizados (estatísticas, remissões, etc). São frequentes, também, reescritura de frases (portanto, prepare-se quanto a conjunções, pontuação e semântica), referenciação textual (diferença entre catáfora e anáfora, por exemplo), além de adjuntos adnominais e completo nominal.

As provas de Direito abordam questões multidisciplinares, textos das leis e casos práticos, misturando questões complexas e fáceis. Mas, apesar de haver bastante conteúdo de leis, é importante não deixar doutrina de fora dos estudos. parte de direito tem cobrado casos práticos e, questões multidisciplinares envolvendo também textos das leis.

Dicas: não deixar de estudar nenhum item do edital, prestando atenção à bibliografia exigida. Pratique com o máximo de exercícios possível. Atente-se ao dia a dia do cargo pretendido pois, questões relacionadas ao cotidiano costumam ser cobradas. Estude as provas anteriores da própria FGV – a banca pode repetir questões.

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