CFDs – Contracts for Differences

Esse termo se refere ao direito à diferença que o comprador tem no momento da compra e venda de um ativo. Saiba quais são suas vantagens e desvantagens e observe alguns exemplos.



Os CFDs significam Contracts for Differences e ao ser traduzido para o português querem dizer Contratos por Diferenças. O conceito se trata de uma ferramenta financeira que negocia a diferença de valores de um investimento entre o momento da aquisição e da venda.

Neste caso, o ativo em si não precisa ser comprado, já que ele pode ser uma commodity, um índice ou, o que é com mais frequência, uma ação.

Portanto, isso quer dizer que o ao firmar um contrato por diferença, o comprador não irá passar a obter o ativo. O que ele terá é o direito à diferença no valor entre o momento da compra e da venda.

Por exemplo, caso a pessoa esteja adquirindo um Contract for Difference de uma ação e ela subir, o comprador terá lucro. No entanto, caso ela caia, o prejuízo deve ser pago ao proprietário da ação com quem o contrato foi firmado..

CFDs: Vantagens e desvantagens

Para quem está comprando, esse título de derivativo é benéfico, já que aumentam  as chances de uma maior obtenção de lucros.

Contudo, é importante ser cauteloso ao apostar neste modelo de investimento. Essa atenção é essencial pelo fato de que em caso de prejuízo, ele também é bem mais alto.

Para quem está vendendo, o contrato por diferença é uma forma de cobertura de risco para seu investimento em ações. Isso quer dizer, portanto, que este contrato pode fazer com que eventuais perdas sejam minimizadas. Por exemplo , em caso de o dono das ações perceber que o seus títulos vão se desvalorizar, mas não querer vendê-los.

Ações x CFD: Exemplo

Para que seja possível exemplificar, suponha que uma ação tenha o valor de R$ 100. Isso quer dizer, então, que com R$ 1.000 o investidor irá conseguir comprar 10 dessas ações.

Dessa vez, imagine que o CFD da mesma ação foi comercializado por 10% do valor dela. A que valor chegamos? Isso, R$ 10. Portanto, com os mesmos R$ 1.000, o investidor terá a possibilidade de comprar 100 CFDs dessas ações.

Assim sendo, isso não significa que ele terá as 100 ações, mas sim que terá o direito à diferença nos seus valores de compra e venda. Logo, caso o investidor tenha optado por comprar a ação em si e ela tenha um crescimento de 5%, para R$ 105, os R$ 1.000 que foram investidos vão valer R$ 1.050.

Ou seja, neste caso, o investidor teve um lucro de R$ 50. Na desvalorização dá para seguir esta mesma lógica. Se houver uma desvalorização de 5% e a ação cair para R$ 95, ele terá um prejuízo de R$ 50 em relação ao investimento inicial. Seus títulos, então, passariam a ser de R$ 950.

Em casos de o investidor colocar R$ 1.000 em CFDs, ao final ele terá direito à diferença total da variação do preço das 100 ações que se referem ao seu contrato.

Portanto, se a cotação aumentar 5%, o valor do pacote vai passar a ser de R$ 10.000 para R$ 10.500. Isso quer dizer que o lucro do investidor será de R$ 500.

No entanto, o prejuízo também será de R$ 500 caso haja uma queda na cotação da ação e ela se desvalorize em 5%.

No Brasil o CFD é permitido?

Em partes. Tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos, esse modelo de investimento permite que os títulos sejam negociados no mercado financeiro de outros países.

No entanto, ele não é autorizado para investidores individuais.




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