Para que uma pessoa faça um plano de previdência privada há uma série de passos que precisa seguir. O primeiro deles é escolher uma instituição financeira que possua uma boa saúde financeira.
A entidade precisa, obrigatoriamente, estar credenciada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). O ideal é selecionar algumas e depois de ter as opções em mãos, comparar quais são as taxas cobradas por cada uma delas.
Normalmente, há três tipos de tributos que são: a taxa de carregamento, a qual é cobrada sobre o dinheiro investido; a taxa de administração e a taxa de resgate, saque ou saída.
O contratante precisa se atentar já que, em alguns casos, o contrato prevê o pecúlio por invalidez ou morte. Dessa forma, é necessário saber quais são as condições para o pagamento desses benefícios, já que exceções podem estar previstas. Fator que pode fazer com que a pessoa não tenha a cobertura que esperava em caso de alguma necessidade.
Por fim,no momento de escolher uma previdência privada, é preciso levar em consideração ainda, a forma como o investidor declara seu Imposto de Renda. É a partir dela que é definido qual é o plano indicado.
Previdência privada: tipos
Há dois formatos de previdência privada. São eles: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O que os diferencia é a forma com a qual incidem no Imposto de Renda.
No PGBL, a dedução no cálculo do imposto pode ser aumentada pelo fato de o segurado poder abater o valor investido na sua declaração à Receita Federal. Contudo, é importante ter ciência de que, quando for resgatar o dinheiro, o Imposto de Renda será cobrado sobre todo o valor acumulado no plano de previdência privada.
Em contrapartida, o VGBL não pode ser deduzido do Imposto de Renda no decorrer dos anos. Contudo, no momento de resgatar o dinheiro, o imposto será aplicado apenas sobre os rendimentos adquiridos, e não sobre o que o segurado depositou.
Portanto, cada método é indicado para um tipo de caso diferente. O PGBL é o plano mais ideal para quem possui uma renda maior e, assim, faz sua declaração à Receita Federal pelo modelo completo.
O VGBL, por sua vez, pode ser mais vantajoso para que tem uma renda menor, não declara o IR ou declara pelo formato simplificado.
Você pode querer saber também quando vale a pena fazer uma previdência privada?